Café com Contabilidade reforça a importância da destinação de parte do Imposto de Renda para instituições filantrópicas
Diante do cenário econômico desfavorável e do subfinanciamento na área da saúde, o Imposto de Renda (IR) faz a diferença para inúmeras entidades filantrópicas, como o Hospital Pequeno Príncipe. Com o objetivo de aproximar ainda mais os contadores da instituição, o Hospital realizou na manhã desta quarta-feira, dia 20, o seu primeiro Café com Contabilidade.
Os contadores são fundamentais para a continuidade dos trabalhos realizados na instituição, pois auxiliam pessoas físicas no momento da declaração do Imposto de Renda e orientam a destinação de 3% para instituições como o Pequeno Príncipe. O sócio-diretor da Office Contabilidade, Roberto Trindade, conta que a maior parte da população não destina parte do imposto por falta de informação. “O Hospital é referência e realiza um trabalho louvável, e nós, como cidadãos, temos que fazer algumas coisas para ajudar instituições como essa. A maior parte das pessoas não destina o dinheiro por falta de conhecimento e temos que disseminar essa informação para que não se tenha receio em tomar essa iniciativa e realizar a doação”, falou.
Atualmente, apenas 24% do orçamento do Pequeno Príncipe é proveniente do governo, sendo que a instituição destina cerca de 70% da sua capacidade de atendimento para o Sistema Único de Saúde (SUS). A instituição tem utilizado a Renúncia Fiscal há mais de uma década e ajudou a propagar esse mecanismo para muitas empresas e cidadãos. Para auxiliar possíveis doadores, desenvolveu um site exclusivo – www.doepequenoprincipe.org.br – e conta, ainda, com o apoio de personalidades e empresários de destaque no cenário nacional.
Uma das vidas transformadas
O evento também teve a presença da ex-paciente do Serviço de Oncologia, Gabriela Medeiros, que relatou aos convidados a sua história com a instituição, na qual passou por tratamento durante cinco anos. “É sempre bom ajudar o Hospital, pois as crianças precisam de tratamento e também do pós-tratamento, que é muito importante. Eu gosto de contar para as pessoas a minha história para mostrar a elas como é fundamental ajudar o Pequeno Príncipe”, relatou.