Nos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, Pequeno Príncipe reforça compromisso com a garantia de direitos
O ano era 1948. Durante a Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris, ocorreu um marco na história dos direitos humanos: foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), documento elaborado por representantes de diferentes origens jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo. Nesta segunda-feira, dia 10, quando são comemorados os 70 anos da Declaração, o Hospital Pequeno Príncipe reforça o seu compromisso com a garantia de direitos.
A diretora executiva da instituição, Ety Cristina Forte Carneiro, ressalta que a atuação do Pequeno Príncipe o torna mais do que um hospital. “Há 99 anos, trabalhamos para promover os direitos fundamentais, o que permite às crianças e aos adolescentes que chegam até nós o acesso à saúde, educação e cultura, bem como a garantia da liberdade e da convivência familiar, por exemplo. Também buscamos mobilizar a toda a sociedade para junto conosco trabalhar por esses direitos, a fim de tornar o mundo melhor e mais justo para os meninos e meninas do Brasil, garantindo-lhes o pleno exercício da cidadania”, destaca.
Ety afirma que com excelência técnico-científica e humanização no atendimento, o maior hospital pediátrico do país reúne profissionais com atuação em mais de 30 especialidades médicas. A instituição também conta com equipes multidisciplinares – com atendimentos de Psicologia e de assistência social, e procedimentos odontológicos, entre outros – e uma variedade de serviços complementares de diagnóstico e tratamento, que asseguram um atendimento integral a pacientes vindos de todo o Brasil.
Direito ao lazer, à educação e à cultura
A instituição também desenvolve seus programas e projetos de humanização com o objetivo de garantir os direitos ao lazer, à educação e à cultura, à convivência familiar e comunitária, e à liberdade, respeito e dignidade. Para assegurar algo essencial à infância, que é o brincar com carinho e alegria, o Pequeno Príncipe conta com a atuação de voluntários envolvidos em atividades de recreação e lazer, por exemplo. Somente em 2017, mais de 1.300 voluntários e 184 jovens estudantes voluntários realizaram 87.940 atendimentos em mais de 18.400 horas de trabalho voluntário.
O Hospital também promove o direito à educação e à cultura. Na década de 1980, a instituição iniciou um trabalho de acompanhamento escolar para que as crianças internadas não ficassem alheias ao conteúdo que continuava sendo oferecido na escola. As ações foram sendo ampliadas até que nos anos 2000 foi formalizado o Setor de Educação e Cultura, que além da escolarização, proporciona o contato com variadas linguagens artísticas, por meio de oficinas de música, foto e cinema, e apresentações musicais e de teatro, entre outras ações. Em 2017, foram realizados mais de 6.300 atendimentos de acompanhamento escolar e 1.109 crianças e adolescentes foram beneficiados em atividades educacionais e culturais.
Direito à convivência familiar
Para garantir o direito à convivência familiar e comunitária, o Pequeno Príncipe mantém o Programa Família Participante. Precursor de políticas públicas, a iniciativa foi criada em 1980 e assegura aos pacientes internados o direito de permanecer com um acompanhante ao seu lado durante todo o período de hospitalização. Assim, o Hospital oferece toda a estrutura necessária para a permanência no ambiente hospitalar. Ao todo, 14.907 familiares de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) foram beneficiados pelo programa em 2017. Mais de 2.200 kits de higiene foram distribuídos, 138.773 refeições foram servidas, 21.005 banhos foram registrados e 14.568 quilos de roupas foram lavadas.
Além disso, o Hospital trabalha para promover o direito à liberdade, respeito e dignidade. A instituição acolhe na Casa de Apoio mães, pais ou responsáveis por pacientes atendidos pelo SUS e que residem fora de Curitiba. O local oferece seis quartos, totalizando 25 leitos, sala de convivência e multiatividades, banheiros, cozinha e espaço de lazer para as crianças, além da área administrativa. O impacto da casa em 2017 foi de 725 acompanhantes e 272 pacientes beneficiados, 3.042 diárias oferecidas e 11.647 refeições servidas.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a Declaração Universal dos Direitos Humanos é considerada uma norma comum a ser alcançada por todos os povos e nações. Pela primeira vez na história, o documento estabeleceu a proteção universal dos direitos humanos. Desde 1948, quando foi proclamada e adotada, foi traduzida em mais de 500 idiomas – sendo o documento mais traduzido no mundo – e inspirou as constituições de muitos Estados e democracias recentes. Clique aqui e confira a declaração na íntegra.