Semana Mundial do Aleitamento Materno: um ato que previne doenças e garante o desenvolvimento saudável das crianças
A amamentação é fundamental para o desenvolvimento dos bebês e previne, por exemplo, alergias, anemias e infecções respiratórias. Por conta disso, na Semana Mundial do Aleitamento Materno, celebrada entre 1.º e 7 de agosto, o Hospital Pequeno Príncipe reforça a importância desse ato de amor para assegurar o desenvolvimento saudável das crianças.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), se todos os meninos e meninas do mundo fossem amamentados, seria possível salvar a vida de 820 mil crianças de até 5 anos anualmente. “O leite materno é insubstituível. Rico em proteínas, gorduras e vitaminas. Ele é nutricionalmente bom e sua capacidade de digestão é perfeita”, explicou o médico pediatra neonatologista do Pequeno Príncipe, Luiz Renato Valério.
Orientações da OMS e do Ministério da Saúde reforçam que a amamentação, em até uma hora após o nascimento, protege o bebê de infecções e reduz a mortalidade infantil. Mesmo com inúmeros benefícios, não são todas as crianças que recebem esse cuidado exclusivo e necessário.
Dados
Um levantamento da Organização Mundial da Saúde, referente ao ano de 2017, aponta que apenas 38% das crianças são alimentadas exclusivamente com o leite da mãe até os 6 meses. Os dados revelam ainda que apenas 32% delas continuam sendo amamentadas até os 2 anos.
Além de sua importância nutricional, a amamentação é um ato repleto de amor. O contato entre a mãe e o bebê fortalece vínculos e auxilia no desenvolvimento dos pequenos.
Se houver alguma dificuldade no aleitamento, é preciso verificar se a posição do bebê está correta e se a mãe está emocionalmente bem. Diversos fatores podem interferir na amamentação, por conta disso, os estímulos de profissionais de saúde e familiares são fundamentais.
Apesar disso, nem todas as mulheres conseguem amamentar. “Elas não devem se sentir culpadas por isso. Muitas mães simplesmente não produzem leite e outras podem ser vítimas de doenças infecciosas, que no aleitamento podem ser transmitidas aos bebês”, aponta o médico. Nesses casos, faz-se necessário o uso das fórmulas infantis ou compostos lácteos. “O mercado desses produtos é enorme e conta com variações de composição e sabores. Por isso, eles devem sempre ser indicados pelo pediatra, que irá definir qual é o melhor leite ou composto para a quantidade de nutrientes a ser reposto”, destaca Luiz Renato Valério.