Novos residentes são recepcionados no Pequeno Príncipe
O Hospital Pequeno Príncipe recebeu nesta semana os 28 profissionais aprovados nos programas de Residência em Enfermagem e Multiprofissional em Saúde da Criança e do Adolescente, que irão atuar na instituição e em unidades básicas de saúde de Curitiba e da região metropolitana. A programação de boas-vindas incluiu palestras sobre humanização, comunicação e marketing – nas quais puderam conhecer um pouco mais a respeito da estrutura, história, missão e valores do Hospital –, bem como oficinas específicas voltadas aos enfermeiros.
A atuação de quase um século do Pequeno Príncipe nas áreas de assistência, pesquisa, ensino e mobilização social, que tornou a instituição referência em saúde infantojuvenil, foi destacada pela assessora da diretoria, Thelma Alves de Oliveira. Ela também reforçou a oportunidade de aprendizado e de desenvolvimento dos profissionais de Enfermagem, Biomedicina, Farmácia e Psicologia durante os dois anos dos programas de residência, que são organizados em parceria com a Faculdades Pequeno Príncipe.
“Vocês são muito bem-vindos no Hospital. Temos o maior prazer em receber a juventude aqui. O papel da juventude é resistir para transformar e a nossa geração deposita em vocês o desejo de que façam o melhor”, afirmou. “Partimos de um compromisso de fazer de vocês melhores profissionais em suas áreas e vamos alimentar o sonho de cada um dos profissionais que está aqui hoje. Desejamos que aprendam e absorvam tudo o que puderem, e entreguem o seu melhor para a instituição”, completou.
Outro assunto abordado na programação foi a humanização do cuidado voltado a crianças e adolescentes. “O paciente pode sim ter uma experiência positiva no universo da dor. Isso vai depender do profissional que irá atendê-lo. Na humanização, o desafio é saber o que a outra pessoa está passando. Um gesto de atenção e cuidado faz a diferença”, observou a coordenadora do Núcleo de Humanização, Maria Gloss.
Maria ressaltou, ainda, as especificidades do atendimento em Pediatria. “Aqui, temos pacientes que foram tirados das suas casas, dos seus brinquedos, do seu universo. Tudo é diferente, o quarto, os cheiros, a comida”, lembrou. “Que os seus olhos continuem brilhando e que vocês façam a diferença para essas crianças e adolescentes”, acrescentou.
Oficinas práticas
Na segunda etapa da programação, um grupo de residentes iniciou as suas atividades na atenção primária de saúde e outro participou de oficinas de procedimentos, como as de punção e curativo de cateter, parada cardiorrespiratória, sonda enteral e bomba infusora.
Organizadas pelo setor de Educação Continuada do Hospital, as ações tiveram como objetivo avaliar os profissionais e orientá-los na realização de cada procedimento.
“As oficinas nos permitirão traçar um diagnóstico dos conhecimentos dos enfermeiros. A partir disso, vamos dar continuidade no desenvolvimento das habilidades técnicas de cada residente”, concluiu a enfermeira Noeli Hack, coordenadora do Programa de Residência em Enfermagem e vice-coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Criança e do Adolescente.