Breve histórico da Terapia Intensiva no Pequeno Príncipe
1976 – Sob os cuidados do Dr. Ismar Stachmann e incentivado pelo Dr. Plínio de Mattos Pessoa, começa a funcionar a Unidade de Terapia Intensiva no Hospital. Com quatro leitos é considerada a primeira no Paraná voltada exclusivamente para cuidados pediátricos.
1991 – Inaugurada a UTI Neonatal, com dois leitos. 25 anos depois, conta com 20 leitos destinados exclusivamente aos recém-nascidos.
1986 – UTI Pediátrica aumenta para 12 o número de leitos.
1998 – Passa a ser oferecida a residência com área de atuação em Medicina Intensiva Pediátrica. Jovens médicos de todas as regiões do Brasil buscam uma formação diferenciada e exclusiva alicerçada em valores de uma instituição, que preza pela integralidade e humanização no cuidado, aprimoramento técnico-científico, interação com a família, equidade e inovação na assistência.
1999 – Inaugurada a UTI Cardíaca para terapia intensiva exclusiva a pacientes que precisam ter seus sinais vitais monitorados ininterruptamente em função de uma enfermidade aguda no coração ou que passaram por transplante ou cirurgia cardíaca.
2001 – Começa a funcionar a UTI Cirúrgica para atender todos os pós-operatórios e transplantes realizados no Pequeno Príncipe.
2008 – Com a ampliação e construção de quatro novos andares no prédio do Hospital Pequeno Príncipe, as duas UTIs (Geral e Cirúrgica) ocupam um novo espaço. Apesar de estarem fisicamente separadas, as unidades são acopladas.
Hoje – O Pequeno Príncipe conta com quatro unidades de terapia intensiva e 62 leitos.
Pioneirismo do Pequeno Príncipe em terapia intensiva infantil é destaque em evento da Sociedade Paranaense de Pediatria
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Os 40 anos de atuação do Hospital Pequeno Príncipe na área de terapia intensiva infantil foram reverenciados na conferência de abertura da 12.ª Jornada Paranaense de Terapia Intensiva e Emergências Pediátricas, realizada na última sexta-feira, dia 11, na Sociedade Paranaense de Pediatria. Durante o evento, o médico responsável pelas UTIs Geral e Cirúrgica da instituição, Paulo Ramos Davi João, também foi homenageado pelo entusiasmo, dedicação e lealdade em prol da saúde.
“O Pequeno Príncipe é referência no atendimento de doenças de média e alta complexidade e é um dos principais centros de tratamento intensivo de alto risco a crianças do Paraná, sob a responsabilidade do Dr. Paulo Ramos. Sem o apoio dele, juntamente com inúmeros outros profissionais médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, psicólogos e tantos outros, o serviço de terapia intensiva não teria alcançado o status que tem hoje”, afirmou a presidente da Sociedade Paranaense de Pediatria, Kerstin Taniguchi Abagge.
O médico homenageado da noite, Paulo Ramos, lembrou dos profissionais que iniciaram os trabalhos em terapia intensiva no Pequeno Príncipe. “Falar dos intensivistas é recordar de visionários como Dr. Plínio de Mattos Pessoa e Dr. Ismar Strachman, que se dedicaram para que as UTIs Geral e Cirúrgica da instituição tivessem o reconhecimento que têm hoje. Agradeço à homenagem e principalmente às pessoas que fazem parte do Hospital, um local onde a convivência envolve fortes laços de afeto e carinho com os colegas e familiares”, agradeceu Paulo Ramos.
Em nome da diretora executiva do Hospital Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro, o diretor técnico do Hospital Pequeno Príncipe, Donizetti Dimer Giamberardino Filho, destacou a importância da terapia intensiva da instituição para o tratamento de crianças e adolescentes de todo o Brasil. “Todos os serviços são relevantes, se complementam. Um dos principais diferencias do Pequeno Príncipe é que os serviços não competem entre si e sim se potencializam. Isso é uma dádiva que faz com que nossa instituição seja um hospital de crescimento permanente e sempre em busca do que há de mais moderno e atual para o melhor atendimento aos pacientes e familiares”, ressaltou.