Pequeno Príncipe participa da festa de 20 anos de voleibol no Paraná
Esporte é saúde! É igualdade e oportunidade. Vivido em fases – fases de vitórias e derrotas. Nessa perspectiva, o Hospital Pequeno Príncipe incentiva as crianças e os adolescentes a se mexerem, praticarem ou viverem o esporte de sua preferência. E na tarde deste sábado, dia 29, pacientes, voluntários e colaboradores da instituição participaram da festa de 20 anos de voleibol no Paraná a convite do Instituto Compartilhar. Eles assistiram a um Jogo das Estrelas, evento promovido pelo Instituto do qual participaram várias ex-atletas de renome, no ginásio do Tarumã.
Curitiba, que é um celeiro de atletas do voleibol, já formou diversas campeãs, especialmente por meio do Projeto Rexona de Excelência do Voleibol, comandado pelo Bernardinho. O ex-técnico da seleção brasileira masculina, dividiu-se neste sábado como técnico de duas equipes formadas por ex e atuais atletas do esporte, como Fofão, Fernanda Venturini, Érika e até Roberta, que foi campeã, no último domingo, dia 23, da Superliga, pelo Rexona-Sesc (RJ), comandada por Bernardinho. Com um currículo recheado de conquistas, isso não foi nada difícil para ele, que até topou o desafio de apitar o último set.
Partilhando de toda essa festa e experiência únicas, o paciente do Pequeno Príncipe, Jeferson Kaique da Cruz, de 16 anos, estava emocionado. Mesmo adorando esportes, ele nunca havia entrado em um ginásio, nas palavras dele, tão grande e bonito. Tampouco assistido a alguma partida pessoalmente. “Eu sempre gostei de vôlei, mas nunca nem pude jogar, não com frequência, por causa do tratamento. Então, vir aqui está sendo muito especial. É tudo muito bonito e animado. Eu estou muito feliz”, expôs o estudante.
Segundo o técnico Bernardinho, essa festa, que resgata a busca por lembranças de pessoas que viveram a época Rexona em Curitiba, quer também promover o esporte para a nova geração. Para ele, o dia não foi só de comemorar as ações dos últimos 20 anos, e sim, para prospectar novas atividades para os próximos 20 anos. Essa sensação, a voluntária Thaís Gomes Tardivo conhece bem. “Já não sei mais a quantos jogos vim neste ginásio. Eu amo voleibol e hoje estou com um sentimento de saudade e de felicidade por ver as crianças do Pequeno Príncipe tendo a oportunidade de viver essa energia tão bacana”, apontou Thaís.
Se o esporte é paixão que une, tem Thaís e Rhamille lado a lado. Rhamille Kalil Domingues não era tão ligada ao vôlei, mas hoje envolve-se em tudo que o Hospital proporciona, como voluntária. Mas, ela já foi paciente. Fez tratamento desde os primeiros meses de vida até os 14 anos no Pequeno Príncipe, e tem a mesma perspectiva que Bernardinho. “Comemoro tudo que já vivi dentro do Pequeno Príncipe, mas é como voluntária que tenho sonhos futuros, ao lado dessas crianças, para tudo que ainda posso viver. Eu amo o Hospital”, desabafou a voluntária.
“O esporte tem muito a ver com meritocracia, que também tem a ver com igualdade e oportunidade. Um time é formado por pessoas de crenças, raças, histórias diferentes, mas que se aplicando no mesmo objetivo, que é a excelência para o bom desenvolvimento da equipe, tem resultado. Na vida também é assim; no nosso Hospital ocorre o mesmo”, reiterou o diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro.