Medalha de ouro pela causa infantojuvenil
O Pequeno Príncipe é o maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil e destina 70% dos atendimentos ao SUS. É referência em tratamentos de alta e média complexidade e conta com 370 leitos, sendo 60 deles em UTIs. Em 2015, realizou mais de 311 mil atendimentos ambulatoriais, 23 mil internações, 20 mil cirurgias e 781 mil exames.
Esgrimista que disputará a Olimpíada visita Hospital Pequeno Príncipe
Há sete dias da cerimônia de abertura dos jogos olímpicos, o Hospital Pequeno Príncipe recebeu a visita da esgrimista curitibana, Amanda Netto Simeão, que participará das competições em agosto, no Rio de Janeiro. O encontro é uma oportunidade de unir o esporte e a solidariedade, e trazer um gostinho da Olimpíada para crianças em tratamento na instituição e seus familiares: campeões na luta pela vida.
“Eu gosto muito da energia das crianças, quando fico perto delas, sinto que coisas boas são transmitidas. É muito bacana poder visitar o Pequeno Príncipe, falar um pouco de esgrima e ver o sorriso estampado nos rosto dessas crianças. O esporte é capaz de transformar vidas e sempre que possível, estarei aqui”, apontou a atleta olímpica.
Com espadas e máscaras de plástico, equipamentos específicos para a prática de esgrima com crianças, Amanda ensinou os movimentos do esporte, autografou postais e se divertiu com os pacientes. “Foi muito legal, eu só tinha visto isso (esgrima) antes na televisão. A Amanda é muito legal e bonita, estarei torcendo para ela durante os jogos. Ah, e se eu puder, também quero aprender a jogar”, destacou Diogo Manoel Silva Bueno, paciente de seis anos, em tratamento na instituição.
O Pequeno Príncipe tem sido lembrado pelos atletas olímpicos, mesmo durante o agitado período de treinos que antecedem a disputa mundial. Na semana passada, a golfista brasileira erradicada na Alemanha, Mirian Nagl, visitou o Hospital e prometeu doar um taco de golfe ao final desta edição do maior evento esportivo do mundo para beneficiar a instituição. Confira como foi aqui.
Sobre a atleta
A atleta, de 22 anos, é curitibana, mas morou dos sete aos 14 anos na Itália, potência mundial do esporte. Por três anos e meio treinou em Paris com o francês Daniel Levavasseur, um dos melhores e mais vitoriosos do mundo. Entre as principais conquistas da esgrimista está a medalha de bronze por equipes nos Jogos Pan-Americanos de Toronto-2015. Pela primeira vez, Amanda disputa uma Olimpíada. “É um sonho que está se realizando”, disse.