Saiba mais sobre a história do paciente Miguel de Mello Bueno

“Os primeiros e únicos sintomas que o Miguel teve foram dores intensas na perna direita e, uma única vez, na lombar. Em nossa cidade, meu filho foi internado, e foram feitos vários exames, mas não chegaram a um diagnóstico. Então, nos foi indicado realizar o exame de medula óssea, e recebemos a notícia de que era leucemia. Aquilo acabou comigo, perdi o chão e o sentido, mas nada era mais importante do que correr contra o tempo e ver quais seriam os próximos passos. Seguimos com a transferência e tivemos a notícia de que viríamos para Curitiba e o tratamento do Miguel seria no Hospital Pequeno Príncipe, referência no mundo. As equipes da oncologia e da hematologia nos receberam muito bem. Estávamos na nossa segunda casa e fomos bem assistidos. No Hospital, o Miguel foi diagnosticado com leucemia linfoide aguda (LLA). Tivemos muitos altos e baixos, intercorrências, neutropenias (imunidade baixa), bolsas de sangue e plaquetas, mas sempre confiando em Deus e em quem estava cuidando do meu filho. Em 2025, completamos dois anos de tratamento. Seguimos no processo e vivendo um dia de cada vez. O atendimento do Pequeno Príncipe é humanizado, visando sempre o bem-estar da criança. O Miguel também foi atendido pelas equipes da cardiologia e odontologia e recebeu um acompanhamento digno na questão escolar. Os professores foram incríveis e, com amor, carinho e delicadeza, se preocuparam com a educação e alfabetização do meu filho. A escola em que o Miguel estuda reconheceu o quanto é importante um professor participar da vida de um paciente dentro de um ambiente hospitalar. Sempre que participava das atividades culturais, meu pequeno se sentia mais feliz e acolhido. O Miguel adora o Voluntariado, que o deixava pegar brinquedos e levar até o quarto. Poder ter acesso aos projetos culturais foi algo que acrescentou em nossas vidas. Ver pessoas dedicarem seu tempo a crianças hospitalizadas é algo que nos deixa felizes, pois vemos nossos filhos felizes, cantando e participando. É de deixar a alma sorrindo. E ter esse acesso à cultura é importante, pois os pacientes se sentem acolhidos. Sem falar que existe a inclusão, que é algo grandioso. A todos os projetos culturais, deixo aqui os meus parabéns e o meu muito obrigada por transformarem dias doloridos e tristes em dias alegres e coloridos. Nossas crianças merecem o mundo. A ideia de fazer uma tatuagem em homenagem ao Hospital surgiu para poder eternizar na pele o quanto o Pequeno Príncipe foi e é importante na vida do Miguel. Para futuramente eu poder olhar em meu braço e ver que dentro do Hospital fomos acolhidos, abraçados e cuidados. É algo para se orgulhar e agradecer eternamente, ver que dentro desta instituição a vida do meu filho foi salva. Para nós, o Pequeno Príncipe representa cultura, educação, vida, cuidado, acolhimento e cura.”
Halana Karine de Mello, mãe do paciente Miguel de Mello Bueno. O menino de Ponta Grossa, município do Paraná, foi diagnosticado com leucemia linfoide aguda (LLA) e é atendido pelo Serviço de Oncologia do Pequeno Príncipe. Miguel ainda contou com o atendimento das equipes da cardiologia e da odontologia do Hospital, além do acompanhamento escolar disponibilizado pelo Setor de Educação e Cultura da instituição.