IPP em prol da saúde infantojuvenil
Atualmente, o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe conta com 79 projetos em andamento. São 7 linhas de pesquisa: doenças complexas e oncogenética; estudos epidemiológicos, clínicos e educacionais; imaginologia, proteção radiológica e radioterapia; medicina molecular e bioinformática; microbiologia e doenças infecciosas; neurociências; e terapia celular e farmacológica. Alguns trabalhos realizados já tiveram reconhecimento internacional.
Pelé celebra a vida e os 10 anos de parceria com o Complexo Pequeno Príncipe
Pelé retornou ao Hospital Pequeno Príncipe nesta terça-feira (10/02) para duas importantes celebrações: comemorar uma década de parceria com a instituição e também para enaltecer a vida. No final de 2014, o maior jogador de futebol de todos os tempos chegou a ser internado na UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Recuperado, o craque, que empresta seu nome ao Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, aproveitou a passagem pelo HPP para conhecer uma das UTIs. “Essa visita é realmente um momento de celebração da vida e de toda a parceria que nos une há 10 anos”, explica o diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro Carneiro.
Após percorrer algumas alas do hospital, Pelé foi surpreendido com uma recepção musical. O Coral Pequeno Príncipe Vocale apresentou uma das canções de sua autoria, “Meu Legado”, um homenagem à sua terra natal, a cidade de Três Corações, em Minas Gerais, aos seus pais e fãs. Emocionado, o atleta cumprimentou cada um dos participantes.
Ety Gonçalves Forte, presidente da Associação Hospitalar de Proteção à Infância Doutor Raul Carneiro, agradeceu o envolvimento de Pelé com a causa da saúde infantojuvenil e fez um apelo aos governantes. Diante dos atrasos nos repasses de verbas por parte das administrações municipal e estadual, ela fez um apelo. “Os políticos passam, mas o Hospital Pequeno Príncipe continua. Se pararmos por três dias, melhor nem pensar o tsunami que seria”, fala.
Pelé, sensivelmente tocado pelo momento delicado enfrentado pela instituição, recordou de seu milésimo gol há mais de 40 anos no Maracanã. “Não à toa dediquei às crianças necessitadas. Deus realmente só me coloca para jogar em equipe vencedora. Temos que acreditar dona Ety, tudo vai dar certo e vamos continuar trabalhando juntos pela vida”, completa.
Pelé autografou 12 ilustrações especialmente criadas pelo chargista Paixão e conversou com pacientes em tratamento no HPP. Mateus Henrique da Cruz Franco, 11 anos, de Campina Grande do Sul, adorou conhecer o ídolo do esporte. “Eu e minha mãe gostamos bastante”, fala.
A presença do craque na instituição foi possível graças à ajuda de um importante apoiador do Pequeno Príncipe – o leiloeiro público Helcio Kronberg. “Como bom súdito atendi ao pedido do Rei para colaborar”, conta.