Wanda Barbosa de Queiroz Alves: tem orgulho de fazer parte da história centenária

Atuar com amor, humanização e empatia são os principais ingredientes para Wanda Barbosa de Queiroz Alves, coordenadora de recepção do Pequeno Príncipe. Em 7 anos de dedicação na instituição, a profissional aceitou todos os novos desafios propostos em prol da saúde de crianças e adolescentes. Hoje, o Hospital faz parte de sua família e ela carrega consigo o orgulho de fazer parte desta história centenária.

Novos desafios

“Eu estava há 17 anos em outra instituição particular de saúde, até que certo dia recebi uma ligação do Hospital Pequeno Príncipe me convidando para trabalhar e se eu aceitava novos desafios. Eu fiquei muito na dúvida, mas as palavras “novos desafios”, “crianças” e “SUS” que ouvi durante aquele telefonema, me fizeram aceitar. Quando eu vim para fazer a entrevista, eu entrei pela recepção do prédio César Pernetta e lá tinha uma criança, que eu nunca esqueço, que fazia tratamento para malformação. Aquele paciente foi a primeira prova para eu mesma saber se realmente conseguiria trabalhar e conduzir tudo da melhor forma em um hospital pediátrico. Depois disso, fui até o posto de saúde fazer a atualização das vacinas para poder atuar aqui. Eu estava aflita e então a técnica que fez as aplicações falou ‘se essa oportunidade caiu no seu colo é porque Deus te capacita para ela, você fará a diferença’. Hoje, tudo o que faço para os pacientes é com muito amor. Eu amo o que faço, acordo feliz para vir trabalhar e tento fazer a diferença em cada atendimento.”

Pequenos gestos são gratificantes

“Esses 7 anos de Pequeno Príncipe têm sido de muito aprendizado. Nas entrevistas de emprego, eu costumo falar para os candidatos que a gente entra aqui uma pessoa e sai outra, porque aprendemos a ver a vida com outro olhar. É gratificante ver uma criança que veio durante meses até aqui para realizar seu tratamento, terminar o ciclo e voltar só para agradecer. Esse gesto é muito gratificante. É lindo saber que em um momento difícil na vida daquela criança e daquela família nós fizemos a diferença mesmo que com um pequeno gesto.”

Amor, humanização e empatia

“É incrível a parte da humanização do Hospital. Eu sempre falo para os colaboradores da minha equipe que eles escolheram estar aqui e às vezes em função do estado de saúde do filho um pai pode chegar nervoso e nós da Recepção somos as primeiras pessoas que ele vai ter contato e precisamos ser pacientes. Têm várias formas de falarmos sim ou não a eles, sempre de maneira humanizada, com empatia e nos colocando no lugar do outro. Esses dias eu recebi uma medalha e uma cartinha da instituição e fiquei muito emocionada. Eu agradeço e tenho muito orgulho de fazer parte da família e Complexo Pequeno Príncipe, porque eu sinto que aqui é uma família mesmo, e ela também faz parte da minha família. Eu venho trabalhar com amor e vou para casa com amor.”

Sempre o seu melhor

“Certa vez chegou uma criança aqui e demorou um pouco para conseguirmos a vaga de internação à ela. Quando conseguimos, eu fui até o quarto para falar com a mãe para explicar o ocorrido e ela me disse ‘enquanto eu estava aguardando a vaga para o meu filho, eu ouvi você no telefone e vi você ligando para todos os postos para fazer o possível e impossível por nós’. Isso é o melhor de tudo, chegar ao fim do dia e voltar para casa sabendo que você deu o seu melhor para as famílias.”

Orgulho em fazer parte

“Eu me senti muito especial em fazer parte das comemorações do centenário. Saber que eu faço parte de um complexo, de um hospital referência e que tem cem anos é muito orgulho. Quando me perguntam onde eu trabalho, eu me encho e falo com orgulho que é no Hospital Pequeno Príncipe.”

Uma pandemia de aprendizados

“A pandemia nos trouxe e traz muito aprendizado, nos ensinou a trabalhar com as adversidades de algo novo, que ninguém sabia direito o que era. Mas o Hospital sempre nos manteve seguros e isso é muito legal, sempre estiveram preocupados com todos os colaboradores, com orientações, atendimento psicológico e disponibilizando todos os EPIs. O Hospital preza pela segurança do paciente, mas também preza muito pela segurança de nós, profissionais..”

• Veja também – Mais histórias inspiradoras como a de Wanda Barbosa de Queiroz Alves