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Rosane Honório: a instrumentadora cirúrgica que transformou paixão em profissão
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Natural de Jaguariaíva, na região dos Campos Gerais, no Paraná, Rosane Honório descobriu no Pequeno Príncipe uma verdadeira paixão pela instrumentação cirúrgica. Logo após iniciar sua trajetória na instituição, na recepção da Internação, foi chamada para assumir a assistência de cirurgias e se encantou por esse universo. Com o tempo, sua vocação se tornou uma carreira repleta de amor, evidente no carinho com que é tratada por colegas, pacientes e familiares. Para ela, a profissão foi um “presente divino”. Após 38 anos de dedicação ao Hospital, ela está prestes a aposentar-se, mas deixa um legado de zelo e um cuidado incondicional com todos ao seu redor.
Começo da trajetória no Pequeno Príncipe
“Sou natural de Jaguariaíva. Durante minha adolescência, meu pai foi transferido para Curitiba e, aos 15 anos, comecei a trabalhar em uma fábrica de sapatos. Depois, consegui uma oportunidade em um banco, onde permaneci por 12 anos. Até que uma vizinha, colaboradora do Hospital Pequeno Príncipe, me indicou para uma entrevista. A vaga era para a recepção do internamento, no turno das 19h às 7h. Eram três dias de teste, porém, logo na primeira noite, quando cheguei em casa, recebi uma ligação pedindo para retornar à instituição e levar meus documentos. Foi como se eu tivesse nascido ali e já fizesse parte daquele lugar.”
Transição para a instrumentação cirúrgica
“Os quatro anos em que fiquei nessa função foram de muito crescimento pessoal e profissional, pois a recepção é a porta de entrada do Hospital. Quando os cuidadores buscam auxílio para uma criança doente, às vezes, a mãe, o pai ou a avó estão ainda mais fragilizados. Por isso, é preciso ter empatia para tentar compreender o que eles estão sentindo. Após quatro anos como recepcionista, fui convidada por um médico a assumir a instrumentação cirúrgica. No início, tudo era novidade para mim. Com o passar do tempo, porém, passei a compreender o processo e a acompanhar a cirurgia de forma intuitiva, sem que o cirurgião precisasse dizer o que fazer a todo momento.”
Paixão pela profissão
“Gosto de todas as partes que envolvem a profissão, mas sou apaixonada pela cirurgia. Ver o corpo humano por dentro é algo fantástico. A instrumentação foi a profissão que escolhi para mim, e fui muito feliz com essa escolha. Quando trabalhamos na área da saúde, precisamos nos doar. Já passei datas importantes, como Natal, Ano-Novo ou aniversário dos meus filhos, em cirurgia. É uma dedicação que vem do coração.”
Histórias inesquecíveis
“Era um sábado, quando encontrei um casal chorando nas cadeiras em frente ao Centro Cirúrgico. Eles me contaram que a filha deles estava internada em outra instituição e precisava urgentemente de uma cirurgia. Por isso, procuravam uma cirurgiã pediátrica. Respondi que ia tentar contatá-la e não iria parar até conseguir. Após algumas tentativas, conversamos, e a médica conseguiu fazer o procedimento que a criança precisava. Todos os anos, os pais vêm à instituição com a menina e trazem uma imagem de Nossa Senhora Aparecida para mim. Foi, com certeza, um dos momentos que mais me marcaram.”
“O Pequeno Príncipe representa tudo na minha vida: amor, doação e cuidado com as crianças. Foi o presente de Deus para mim.”
Amor pelo Pequeno Príncipe
“O Pequeno Príncipe representa tudo na minha vida: amor, doação e cuidado com as crianças. Foi o presente de Deus para mim. É como se Ele me dissesse: ‘Minha filha, este é o seu talento. Aproveite e dê o seu melhor por ele.’ E eu cumpri a minha missão exatamente como Ele mandou.”
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