Patrícia Xavier: a profissional que atua no setor em que sua filha foi atendida

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Patrícia Xavier: a profissional que atua no setor em que sua filha foi atendida

“Quando chego ao Hospital e bato meu cartão, eu não venho só para trabalhar, eu quero fazer a diferença. Venho para dar amor e também recebo amor.”
07/11/2019
Patrícia Xavier
A técnica de enfermagem Patrícia Xavier demonstra sua eterna gratidão em cada atendimento prestado.

 

A vinda da profissional Patrícia Xavier a Curitiba se uniu com a história do Hospital Pequeno Príncipe em 3 de março de 2010. Após a sua filha ficar doente e ser encaminhada para o tratamento na instituição, ela percebeu qual poderia ser o seu dom: atuar no cuidado do outro por meio da enfermagem.

Vidas transformadas

“Vim para Curitiba porque queria trabalhar, mas não tinha nem ensino médio completo. Logo quando cheguei, minha filha apresentou uns sinais de saúde estranhos. Levamos ela três vezes no posto de saúde e pediram para trazer ao Hospital Pequeno Príncipe. Após ser internada, foi diagnosticada com câncer suprarrenal. Ao ser encaminhada ao Centro Cirúrgico, recebi a notícia de que não seria possível operar, pois o tumor era muito grande e deram a expectativa de 90 dias de vida para ela. Conversei com as médicas da Oncologia – nossos anjos de branco – e pedi para fazermos a quimioterapia, pois não queria perdê-la sem tentar. Fizemos os seis ciclos de quimioterapia, que dava um total de seis meses. Quando refizeram os exames, viram que o tumor tinha diminuído 98% e dava para ser retirado. Após a ressecção cirúrgica da massa tumoral e mais algumas sessões de quimioterapia, ela terminou o tratamento e, hoje, aos 16 anos está bem, curada e só faz acompanhamento de rotina.”

“Quando chego ao Hospital e bato meu cartão, eu não venho só para trabalhar, eu quero fazer a diferença. Venho para dar amor e também recebo amor.”

Chegada ao Pequeno Príncipe

“Logo quando minha filha terminou o tratamento, pedi a Deus que me desse uma luz do que fazer para retribuir tudo. Senti no coração que precisava fazer Enfermagem. Comecei a cursar o técnico e enviei meu currículo ao Hospital Pequeno Príncipe. Foi tudo muito rápido. Estava com o jaleco de mãe e, de repente, já estava com o uniforme de profissional. Fiquei dois anos na Farmácia, depois passei para a Quimioterapia e hoje, estou na Oncologia e trabalho ao lado de profissionais que tanto admiro.”

Gratidão eterna

“Se eu viver a minha vida aqui, vai ser pouco para agradecer a tudo que fizeram por mim e pela minha filha. Percebo todos os profissionais – sem exceção – têm um cuidado especial e muito humanizado, que torna o atendimento especial. Tenho muita alegria em fazer parte dessa história. É gratificante estar aqui, ajudando as mães que passam pelo mesmo que já passei e poder ver o brilho no olhar delas, com o sentimento de que há esperança e que é preciso ter fé. Quando chego ao Hospital e bato meu cartão, eu não venho só para trabalhar, eu quero fazer a diferença. Venho para dar amor e também recebo amor.”

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