Maria Gisleine Melnik de Sousa: a enfermeira que teve a filha atendida no Hospital

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Maria Gisleine Melnik de Sousa: a enfermeira que teve a filha atendida no Hospital

“As emoções que passamos nos fazem crescer e tudo acontece para que algo melhor possa chegar. Tudo tem um porquê, mesmo que a gente não entenda.”
07/10/2020
Maria Gisleine Melnik de Sousa é enfermeira na UTI Neonatal e atua no Hospital há mais de 20 anos. Sua trajetória é de muito aprendizado.

Maria Gisleine Melnik de Sousa é enfermeira na UTI Neonatal e atua no Pequeno Príncipe há mais de 20 anos. Sua trajetória é de muito aprendizado, mas também de gratidão. Além de profissional de saúde, ela é mãe de paciente e já acompanhou diversas transformações no maior hospital pediátrico do país.

Como tudo começou

“Eu iniciei o curso de Auxiliar em Enfermagem para acompanhar uma prima e, um tempo depois, surgiu a oportunidade de fazermos estágio no Pequeno Príncipe. Nunca me imaginei cuidando de crianças, mas quando comecei, passei a gostar de trabalhar com os pequenos, porque eles têm um amor verdadeiro. Esse carinho cresceu cada vez mais em mim e nunca mais consegui largar o Hospital. Não me imagino trabalhando sem ser com crianças.”

Por onde passou

“Em 1999, entrei no Pequeno Príncipe como estagiária do Raio X. Depois de 1 ano e meio, fui contratada como auxiliar de enfermagem e atuei na UTI Neonatal durante 8 anos. Quando terminei a graduação em Enfermagem, passei a trabalhar na UTI Cirúrgica, na qual fiquei durante 6 anos e meio. Também passei por diversos postos de enfermagem, como o 41. Lá eu aprendi a olhar mais para as famílias, porque nas unidades de terapia intensiva acabamos não tendo um contato tão longo com os pais. Ali, pude acompanhar de perto a evolução, a rotina e o desenvolvimento de muitos pacientes crônicos. Isso me fez aprender muito.”

“As emoções que passamos nos fazem crescer e tudo acontece para que algo melhor possa chegar. Tudo tem um porquê, mesmo que a gente não entenda.”

Maria Gisleine é profissional de saúde, mas também mãe de paciente do Hospital

“Em 2018, minha filha Laura sofreu um acidente e sou eternamente grata aos profissionais que cuidaram dela, desde médicos, equipes de enfermagem e todos que contribuíram para a sua recuperação. Se não fosse o Hospital Pequeno Príncipe, ela não estaria viva. A Laura sente muito orgulho da instituição, tem um carinho especial e uma gratidão eterna. Foi mais difícil do que eu imaginava passar de profissional da saúde para o lado de mãe com um filho internado. Eu sentia muito medo e fiquei completamente leiga, pois pedia ajuda de todos. Um certo dia, aconteceu uma emergência no leito ao lado da minha filha e eu fui tentar ajudar. Mas lembrei que, naquele momento, eu estava ali como mãe, não como enfermeira. As emoções que passamos nos fazem crescer e tudo acontece para que algo melhor possa chegar. Tudo tem um porquê, mesmo que a gente não entenda.”

Uma trajetória de transformações

“É muito gratificante fazer parte de um hospital como o Pequeno Príncipe. É uma família. E o que mais me emociona em toda a minha trajetória é o antes e o após do Hospital com o Programa Família Participante. Eu aprendi que os pacientes não são nossos, eles são das famílias. Nós estamos aqui para o cuidado deles e a família também está aqui com todo amor e carinho. Essa transformação foi incrível, porque vimos a diferença no tempo da recuperação das crianças. Também vi de perto o aumento no número de leitos, a instituição cresceu muito. As comemorações do centenário do Hospital foram muito emocionantes, sem dúvidas. Passou uma linha do tempo na minha cabeça de todos os meus 20 anos de atuação aqui.”

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