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Luiz Farion: uma vida de amor e dedicação à cirurgia pediátrica
Nascido em Ponta Grossa, Luiz Farion se mudou para Curitiba aos 9 anos. Embora sua família tenha o direcionado para a engenharia, escolheu medicina na fila da inscrição para o vestibular. Durante a faculdade, demonstrou uma grande empolgação pela área cirúrgica e pelas aulas de pediatria – nas quais teve o primeiro contato com o Pequeno Príncipe. Com a aprovação na residência de cirurgia pediátrica da instituição, pôde unir as duas paixões. Há 37 anos, Farion sente orgulho de fazer parte do maior e mais completo hospital pediátrico do país e nunca cogitou trabalhar em outro lugar.
Início da carreira na medicina
“Sou de Ponta Grossa e, quando tinha 9 anos, minha família resolveu se mudar para Curitiba. Somos em sete irmãos e sempre fomos direcionados para a engenharia. Até que, na fila da inscrição do vestibular, escolhi medicina. Fui aprovado e, de 1982 a 1987, estudei na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Desde o primeiro ano, me empolguei pela área cirúrgica. Junto com alguns colegas, pedíamos para acompanhar os professores para ver como funcionava a rotina em hospitais.”
A descoberta da paixão pela cirurgia pediátrica
“No quinto ano da faculdade, passei a ter aulas de pediatria e a frequentar o Pequeno Príncipe. Fiquei encantado! Em seguida, fui aprovado para a residência de cirurgia pediátrica da instituição e nunca mais saí. Tenho vários colegas que foram meus professores e são grandes inspirações, como os médicos Cesar Sabbaga, Claudio Schultz, Sylvio Ávilla e João Carlos Garbers.”
Orgulho em pertencer
“Em 2024, completo 37 anos de Hospital Pequeno Príncipe, a maior referência nacional em cirurgia pediátrica. Além de contemplar diferentes especialidades, temos um alto índice de procedimentos e pacientes do país inteiro. Fazer parte dessa instituição é um orgulho enorme. Não consigo me imaginar não trabalhando no Pequeno Príncipe. Já estive em vários outros lugares e recusei outras propostas, pois nunca cogitei sair daqui. É o lugar em que pretendo me aposentar.”
O paciente mais especial
“A história do meu filho é extremamente marcante, pois foi meu paciente durante a residência. Chegou recém-nascido no Hospital e foi abandonado pela família. Então, eu e minha esposa, na época, perguntamos se era possível realizar o processo de adoção. Deu certo e ficamos responsáveis pela criança. Ao todo, ele passou por mais de 140 cirurgias no aparelho digestivo – exatamente o que eu faço hoje. Infelizmente nos deixou, em 2002, aos 13 anos. Mas cuidamos dele com muito carinho e sua vida foi rodeada de amor. Sem dúvidas, o paciente mais especial que já tive. Anos depois, me casei novamente e tive uma filha. Ela tem 15 anos e sonha em ser médica.”
Melhorias contínuas
“Os processos realizados no Pequeno Príncipe são os mesmos do restante do mundo. Nossos estudantes estão fazendo cursos e estágios em outros países e trazendo novidades para os serviços. A instituição está em constante evolução, e cada objetivo atingido contém um degrau que nos levará para a próxima meta.”
“Esse lugar é a minha vida e a minha história. Sempre digo: ‘Tenho certeza que Deus me ama muito’, pois me permitiu fazer atuar nessa área maravilhosa ao longo de todo esse tempo”
Paixão pela profissão
“Esse lugar é a minha vida e a minha história. Sempre digo: ‘Tenho certeza que Deus me ama muito’, pois me permitiu fazer atuar nessa área maravilhosa ao longo de todo esse tempo. O acolhimento, que se inicia no ambulatório, é uma parte essencial, pois lidamos com pacientes e responsáveis que viajam longas distâncias para chegar à capital. Já o ensino também me fascina muito. Somos responsáveis por lapidar a habilidade que os residentes já têm. É extremamente recompensador. Gosto de todos os aspectos que envolvem a minha profissão.”
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