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Kaciele Godk: a supervisora da recepção se encontrou profissionalmente no Hospital
Há 19 anos, a supervisora de recepção, Kaciele Godk, iniciou a sua trajetória no Hospital Pequeno Príncipe com o propósito de cuidar de pessoas, mesmo que indiretamente. Ao longo desses anos, ela teve a oportunidade de se desenvolver por meio de oportunidades oferecidas pela instituição. Mas também pôde aprender ainda mais sobre a importância do cuidado humanizado e da empatia, especialmente quando teve sua filha internada no maior hospital pediátrico do Brasil.
Por trás das cortinas
“Sempre tive interesse na área da saúde e atuei no Hospital Pequeno Príncipe, como voluntária mesmo, cuidando dos pacientes que estavam internados. Considerava a causa muito nobre, me sentia útil e feliz em fazer o bem ao próximo. Minha jornada começou oficialmente aqui em 2001, quando entrei como recepcionista. Não demorou muito para eu entender que, para fazer parte, eu precisaria priorizar a humanização. E eu achei que seguiria na área da enfermagem, mas trabalhando na emergência me identifiquei muito mais com essa atuação por trás das cortinas. Movimentar tudo que o paciente ou o familiar precisar, mas sem estar diretamente cuidando. Me encontrei nessa profissão e preferi seguir a área administrativa até que, há 7 anos, me tornei supervisora de recepção.”
Valorização profissional
“Três situações marcaram minha evolução. Primeiro, a minha promoção. Além de mais responsabilidades e desafios, me trouxe muito aprendizado. Por meio disso, voltei a estudar e ingressei no ensino superior, com o apoio do Programa Valorizando Talentos – que oferece um subsídio na mensalidade. Já estou no terceiro ano de bacharel em Administração. Segundo, o Programa de Desenvolvimento de Líderes, oferecido pelo Pequeno Príncipe, que também foi fundamental nesse meu processo de crescimento profissional. Pude levar todo o conhecimento adquirido para o meu dia a dia, para eu aprender e fazer melhor aqui como gestora, auxiliar na comunicação, avaliação de desempenho e como auxiliar a desenvolver cada indivíduo com sua potencialidade. Terceiro, participar de todo o processo de Acreditação, especialmente a conquista do Nível 3. Isso é algo que me fez chorar, ainda mais que foi no ano do centenário.”
100 anos que fortaleceram o agora
“Se o Pequeno Príncipe chegou aos 100 anos, é porque tem seriedade e uma ótima administração. Isso reflete também no cenário de profissionais tão antigos e na baixa rotatividade de pessoas. Percebo que todos se engajam porque essa causa é nobre e uma das mais importantes. Acredito que o que vivemos ano passado, como forma de celebração, foi para nos fortalecer para o que estamos passando agora. Esse sentimento não pode apagar, para que a gente continue atuando por esse propósito. Aqui, se atua no ensino, na pesquisa, na assistência, é muito completo. Sou muito grata pela minha equipe, que é empática com os pacientes e familiares. Fazemos treinamentos de humanização, excelência ao atendimento para oferecer o melhor para quem nos procura, pois é isso que o Hospital zela.”
“Todos os dias, eu já aprendia a importância de ser empática e de atender com humanidade. Mas quando estive do outro lado, entendi ainda melhor.”
Exemplo de cuidado
“Tenho três filhas, a Emily, 16, Melany, 15, e Heloisa, 11. Em 2005, a Melany nasceu no sétimo mês de gestação. Mesmo sem um diagnóstico certo, ela precisava de tratamento para uma insuficiência respiratória. Minha filha utilizava dezenas de medicamentos. E aos dez meses de vida, ela teve uma parada cardiorrespiratória na creche e, a tia dela, que trabalhava lá, a socorreu. Quando cheguei no pronto atendimento me disseram que ela precisava de uma UTI, caso contrário, iria morrer. Entramos em uma ambulância e, quando percebi, estávamos no Pequeno Príncipe. Eu tinha acabado de encerrar meu expediente aqui. Os médicos atenderam com muita competência e dedicação, realizaram exames e a diagnosticaram naquele dia com displasia pulmonar. Ela fez tratamento até os seis anos de idade e hoje está curada. Todos os dias, eu já aprendia a importância de ser empática e de atender com humanidade. Mas quando estive do outro lado entendi ainda melhor. Essa experiência me empoderou para fazer cada vez mais. A partir dali, não tinha mais como eu ser a mesma profissional, eu tinha que ter um diferencial. Acabo dando o suporte que também me deram. É muito importante o papel de cada um aqui dentro.”
Espalhe amor
“Eu também faço um pouco de marketing por onde eu passo. As pessoas se apaixonam pelo Pequeno Príncipe quando eu falo! No meu grupo de trabalho da faculdade, por exemplo, a gente só apresenta os trabalhos com as camisetas da instituição. Indico os presentes da lojinha para todo mundo. Todo mundo é apaixonado pela história desse lugar incrível. Por onde passo, deixo a semente.”
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