Eloína Walter: a “Lolo”, que alegra os corredores da instituição

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Eloína Walter: a “Lolo”, que alegra os corredores da instituição

“O Pequeno Príncipe me deu uma nova família. Eu convivo mais aqui do que em casa. Trato as pessoas bem e amo todas essas crianças”
11/03/2024
Eloína Walter
Eloína Walter atua há quase três décadas no Hospital Pequeno Príncipe e desenvolve sua função de lactarista com muito amor.

Há quase 30 anos, Eloína Walter, carinhosamente conhecida como “Lolo”, é uma presença reconfortante nos corredores do Hospital Pequeno Príncipe. Sua jornada profissional começou muito cedo como empregada doméstica, mas foi no lactário da instituição onde encontrou o seu propósito. Como lactarista, ela não prepara apenas mamadeiras, mas também oferece conforto emocional às mães, aos bebês e aos colegas de trabalho. Eloína ilumina os corredores da instituição com suas cantorias e palavras de carinho e trata cada um como se fosse da própria família, tanto que é chamada também de “mãe” e “avó” por quem cruza seu caminho.

Começo da jornada no Pequeno Príncipe

“Nasci e cresci em Curitiba. Comecei a trabalhar ainda nova, como empregada doméstica em casa de família. Cheguei no Pequeno Príncipe por uma colega que era enfermeira e conseguiu uma vaga para mim. Não achei que ia ficar tanto tempo aqui, mas já faz 27 anos.”

Vontade de conhecer uma nova área

“No início, trabalhei por uns três anos na cozinha. Fazia o café e, depois, o almoço. Até que abriu uma nova vaga no lactário, eu pedi para mudar, pois sempre tive vontade de aprender a preparar as mamadeiras, e estou aqui até hoje. Fico na lavagem e levo as mamadeiras para os bebês.”

Fazendo a diferença

“Me identifiquei no lactário. Gosto de ver o movimento e de conhecer pessoas. Quando estou levando as mamadeiras, canto louvores para as mães que estão tristes e falo coisas boas para elas. Às vezes, não respondem com palavras, mas basta ver os olhos emocionados. Elas ficam felizes.”

Histórias inesquecíveis

“Tenho muitas histórias que me marcaram. Uma vez, eu testemunhei na igreja uma criança de 4 anos que tinha câncer por causa de uma hepatite. Não tinha o que fazer. Mas a mãe me chamou e disse que a criança ia fazer uma cirurgia no dia seguinte e que precisava de um milagre de Deus. Eu perguntei: ‘Mãe, você aceita uma oração?’ E ela aceitou. Nós duas dobramos o joelho e começamos a orar. Pedi para que aquele anjinho fosse fortalecido e que ficasse bem. E deu tudo certo na cirurgia. A criança não tinha mais nada, e o câncer não voltou mais. Sempre oro por todos aqui.”

“O Pequeno Príncipe me deu uma nova família. Eu convivo mais aqui do que em casa. Trato as pessoas bem e amo todas essas crianças.”

Segunda família

“Sou mãe e avó, e tenho uma relação muito forte com a minha família. Por isso, escolhi trabalhar com crianças. Quando vejo os bebezinhos, eu falo que são meus netinhos e que sou vovó do coração deles. E as enfermeiras também são minhas filhas do coração. O Pequeno Príncipe me deu uma nova família. Eu convivo mais aqui do que em casa. Trato as pessoas bem e amo todas essas crianças”

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