Elisângela Mattos e Silva: a cirurgiã seguiu o exemplo do avô ao escolher o Pequeno Príncipe

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Elisângela Mattos e Silva: a cirurgiã seguiu o exemplo do avô ao escolher o Pequeno Príncipe

“Torcemos para tudo dar certo de acordo com o que acreditamos e o Pequeno Príncipe é um lugar que eu acredito.”
22/07/2020
Elisângela Mattos e Silva, que está há 17 anos no maior hospital pediátrico do país, possui inúmeros momentos marcantes em sua trajetória.

Elisângela Mattos e Silva, cirurgiã pediátrica do Hospital Pequeno Príncipe e professora do curso de medicina da Faculdades Pequeno Príncipe, atua diariamente na instituição com muito amor, comprometimento e dedicação à saúde de milhares de crianças e adolescentes. A profissional, que está há 17 anos no maior hospital pediátrico do país, possui inúmeros momentos marcantes e especiais em sua trajetória.

A caminhada até o Hospital Pequeno Príncipe

“Medicina sempre foi uma área de paixão, a parte biológica e do ser humano era o que eu mais gostava. Desde que entrei na faculdade, a cirurgia foi o que mais me chamou atenção, mas quando eu tive aula de cirurgia pediátrica eu me encantei. As patologias eram diferentes. Eu sempre gostei muito de criança e tinha a vontade de cuidar e fazer a diferença a elas. Fiz estágio aqui no Pequeno Príncipe durante minha formação. Depois fiz dois anos de residência em cirurgia geral em outra instituição, e quando concluí optei pela residência em cirurgia pediátrica aqui no Hospital. Eu queria muito que fosse no Pequeno Príncipe. É um sonho para os médicos pela estrutura que possui, por ser exclusivamente pediátrico e por ter todas as especialidades em um lugar só.”

Além de médica, Elisângela também é professora

“Eu fui para a área de ensino bem cedo. Faz seis anos que me dedico às aulas na Faculdades Pequeno Príncipe. Assim que o curso de medicina abriu, entrei como docente, e este ano formamos a primeira turma. Para mim, conciliar a assistência e o ensino é um círculo completo. Quando você ensina, você está muito mais aprendendo do que ensinando, porque o aluno está vendo pela primeira vez aquele tema e adquirindo conhecimento. Mas, para você ensinar, é preciso estar 100% certo do que se está falando, precisa ter embasamento. É preciso estudar para poder ensinar, mais do que você já estuda para atender.”

A atuação no Centro de Simulação Realística do Pequeno Príncipe

“Eu me dedico, no Pequeno Príncipe, à cirurgia geral, à equipe do transplante hepático e à videocirurgia. Eu também atuo no Centro de Simulação Realística da instituição. Enquanto estavam realizando o projeto do Centro, eu tive a ideia de montar um cantinho aqui no Hospital para os residentes treinarem e aprenderem videocirurgia. Então fiz um projeto para a sala ser no Centro de Simulação, ele foi aprovado pelo Pequeno Príncipe e conseguimos o patrocínio da empresa Audi, que equipou toda a nossa sala. Neste local os residentes podem treinar e se aperfeiçoar, e também temos ideias de realizar cursos, que já iniciamos. Enquanto isso, continuamos trabalhando para todos os nossos projetos darem certo.”

A retomada do transplante hepático na instituição

“Esse foi um projeto que o Hospital queria retomar. Eu já participava da equipe anterior do transplante, mas ficamos um tempo sem realizar o procedimento e era algo que precisava voltar. Quem cuidou de todo o projeto foi a Dra. Giovana, que foi estudar fora do país para trazer o melhor para o Pequeno Príncipe. O Dr. José, que é o outro cirurgião auxiliar da equipe, e eu ajudamos em todos os processos. Trabalhamos todos juntos e já realizamos quatro transplantes de fígado neste ano. É um projeto que estamos cuidando com muito carinho e que irá ajudar muitas crianças. O Dr. Rodrigo Viana veio como padrinho do primeiro transplante desta retomada e ele é uma das maiores experiências mundiais em transplante. Foi um momento muito especial.”

100 anos de um hospital de crianças

“O centenário foi muito legal e especial. Eu acompanho o hospital há muito tempo, e como meu avô era pediatra, me contava muitas histórias. Ele trabalhou aqui quando o Hospital se chamava César Pernetta, não tinha nem a parte nova da instituição. Ele conhecia vários médicos daqui, então o Pequeno Príncipe sempre foi um nome presente em minha vida. A trajetória e história do Hospital são lindas, a forma como ele é conduzido e o seu foco são muito bonitos. O foco é a criança e eu escolhi trabalhar não apenas por ser o maior do país, mas também por não fazer distinção entre pacientes do SUS, convênios e particular. A filosofia da instituição é algo muito gratificante.”

Uma pandemia de mudanças

“A pandemia mudou completamente a nossa rotina. Muitas crianças tinham cirurgias eletivas agendadas e agora precisam aguardar. Quando voltar, faremos os procedimentos com todos os cuidados. Agora estamos realizando cirurgias de emergência, dos casos que não podem esperar, mas com todos os cuidados necessários. Estamos nos saindo bem, prestando a assistência de qualidade a quem precisa.”

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