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Almir Sebastião Milla: o colaborador que faz a diferença nas pequenas atitudes
O profissional Almir Sebastião Milla cuida de diferentes formas. Além de ser responsável por verificar as instalações das acomodações de pacientes e acompanhes – como energia elétrica, hidráulica e mecânica – para proporcionar segurança e bem-estar, o colaborador faz a diferença nas pequenas atitudes. Um bom dia, olhar no olho, um sorriso e uma conversa estão em seu “checklist” de trabalho diário, tornando o dia a dia de pacientes internados e acompanhantes um pouco mais leve.
Atuação ampla
“Sempre trabalhei na área de manutenção hospitalar, em contato direto com o paciente. Já conhecia o Pequeno Príncipe pela sua atuação e por familiares que passaram por aqui. Porém, nunca tinha trabalhado com crianças. E me encantei. Diariamente tenho contato com os pacientes. Geralmente, fico no quarto e quinto andar. Minha função é de encanador, mas eu faço mais que isso. Antes da família estar no quarto, já verifico se tudo está funcionando bem, realizando o “checklist”. Arrumo tomadas, grade de cama, lâmpadas, piso, verifico se o telefone está funcionando direito, enfim, manutenção em geral. E, se algo ocorre, eu estou pronto para ajudar na hora.”
“Aqui você tem que ser tolerante com os pais, com as crianças. Você tem que atender de uma forma mais cuidadosa, saber conversar. Às vezes, eles pedem uma palavra de consolo e ajuda, e você tem que fazer além da sua função.”
Para além da função
“Aqui você tem que ser tolerante, com os pais, com as crianças. Você tem que atender de uma forma mais cuidadosa, saber conversar. Às vezes, eles pedem uma palavra de consolo e ajuda, e você tem que fazer além da sua função. Temos que tentar levar uma alegria, não deixar pesado já que estar em um hospital é tão difícil. Chego e já dou bom dia, adoro conhecer as pessoas, interagir com os pequenos. Isso me faz muito bem, estar junto. Recentemente, fui fazer manutenção em um quarto e a criança queria fazer meu serviço. O pai disse que não podia, mas ele foi junto, ficou olhando e queria me ajudar. Fingi que ele estava me ajudando e eles ficaram superfelizes. O pai veio falar comigo em outro momento e disse que se sentiu tão bem. Na alta, o paciente veio me dar um abraço e dar tchau. Fazer a diferença no dia do outro é muito bom para a gente.”
A união faz a força
“No Pequeno Príncipe, trabalhamos muito unidos, acredito que a união faz a força. Somos uma verdadeira família. Um precisa muito do outro, temos que nos ajudar. Adorei muito participar do ano que marcou o centenário. Eu sinto um prazer gigantesco – somos reconhecidos nacionalmente como referência na pediatria. Mesmo que daqui 100 anos não estejamos aqui, a nossa presença está registrada. Seremos lembrados!”
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