Educação e Cultura

O Hospital Pequeno Príncipe trabalha para oferecer aos seus pacientes um atendimento humanizado e com excelência técnico-científica. Alinhada a esse compromisso, a instituição desenvolve diversas atividades e projetos com o objetivo de garantir a efetivação dos direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes em tratamento – um deles é o direito à educação e à cultura.

Pioneiro, o Pequeno Príncipe disponibiliza, desde 1987, atendimento educacional aos pacientes internados. Em 1988, foi o primeiro hospital do Paraná a assinar convênios com secretarias de educação para garantir a presença de professores das redes públicas estadual e municipal para atender as demandas escolares de crianças e adolescentes internados e em tratamento.

Desde 2002, o Hospital conta com o Setor de Educação e Cultura (Educ), que promove atividades de acompanhamento escolar, incentivo à leitura, disseminação do conhecimento e oficinas de arte e cultura. Essas ações e projetos beneficiam, assim, os pacientes internados e em tratamento, bem como seus familiares e colaboradores da instituição.

Educação na hospitalização

O Hospital Pequeno Príncipe mantém convênios com a Secretaria de Estado da Educação (Seed) e com a Secretaria Municipal da Educação (SME). Conta com uma equipe de cinco educadores da instituição, sete da secretaria municipal e seis professoras e uma pedagoga da secretaria estadual, que atendem crianças em idade escolar (a partir de 4 anos). O Hospital se torna, então, uma escola diferente, sem salas de aula e horários fixos, no qual cada minuto, corredor e leito podem ser propícios à aprendizagem.

O trabalho realizado pelo Educ valoriza as necessidades, potencialidades e desejos de cada criança ou adolescente. O atendimento é feito nos leitos e em espaços de convivência do Pequeno Príncipe com o objetivo de garantir o direito à educação e de manter os meninos e meninas ativos e produtivos. Nesses momentos, eles são “agentes”, e não “pacientes”.

Os pacientes crônicos ou que ficam internados na instituição por um longo período representam grande parte dos atendimentos do Setor de Educação e Cultura. Nesses casos, a equipe do Educ entra em contato com a escola de origem dessas crianças e adolescentes e estabelece uma parceria para que, na medida do possível, eles possam acompanhar as atividades que acontecem em sua turma.

As escolas de origem dos pacientes crônicos enviam sugestões de atividades e um rol de conteúdo. A equipe do Setor de Educação e Cultura, por sua vez, complementa-os, quando necessário, com atividades desenvolvidas no Educ. Também são realizadas pesquisas sobre temas de interesse de cada paciente. O tempo de atendimento dura entre 40 minutos e uma hora, e avaliações são feitas quando as escolas as encaminham.