A pneumonia é uma das doenças que mais matam crianças no mundo; mas já tem vacina que auxilia na prevenção
Febre persistente por mais de 72 horas, tosse, apatia e dor torácica são alguns dos sintomas que podem acender um alerta e indicar pneumonia. “A bactéria ou vírus pode atingir o que chamamos de parênquima pulmonar, ou seja, o pulmão. Quando o órgão infecciona, a doença se manifesta”, explica Paulo Cesar Kussek, médico responsável pelo Serviço de Pneumologia do Hospital Pequeno Príncipe. “Se esses quadros de febre e excesso de secreção persistirem, é importante buscar atendimento especializado”, destaca.
Crianças de todas as idades podem desenvolver pneumonia, mas as menores são mais suscetíveis. “Já existe vacina para prevenção da doença: na rede pública, temos a Pneumo 10; e na particular, a Prevenar 13, indicadas para serem aplicadas no primeiro ano de vida”, diz o especialista. Além desses imunizantes, é importante manter os outros do calendário vacinal em dia. O médico menciona que eles auxiliam a melhorar o sistema imunológico por via cruzada. “Manter os ambientes limpos, ventilados e sem excesso de umidade são atitudes aliadas à prevenção”, informa.
Paulo Kussek, médico responsável pelo Serviço de Pneumologia do Hospital Pequeno Príncipe, destaca a importância do diagnóstico precoce para tratar a pneumonia
Outras doenças respiratórias também podem evoluir para pneumonia. E a doença precisa ser tratada com antibióticos para curar. “Complicações podem acontecer; apesar de existir vacina, a pneumonia mata milhares de crianças com até 5 anos. Por isso, diagnosticar precocemente pode fazer toda a diferença”, alerta o pneumologista. Segundo informações da Organização Mundial da Saúde, a pneumonia foi responsável pela morte de 802 mil crianças, em 2018, em todo o mundo. E, seguindo as tendências atuais, dados divulgados em 2020 pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) apontam que 6,3 milhões de crianças podem perder a vida em função da doença até 2030.
O recomeço das atividades, como volta às aulas, o contato com outras pessoas e o aumento na circulação também têm influenciado para o maior surgimento de casos de doenças respiratórias. “Antes da pandemia, a maior parte dos diagnósticos aconteciam entre março e abril. Agora, com a retomada das aulas presenciais e a mudança de estação acontecendo ao mesmo tempo, os atendimentos aumentaram de forma expressiva”, revela o médico. Também é preciso estar atento a pneumonias recorrentes. “Se isso acontecer com frequência, é sinal que existe outra doença por trás”, conclui.
O Serviço de Pneumologia no Hospital Pequeno Príncipe
O Serviço de Pneumologia do Hospital Pequeno Príncipe é dedicado ao diagnóstico e tratamento de doenças do aparelho respiratório (enfermidades pulmonares agudas e crônicas, bem como doenças não pulmonares que afetam o sistema respiratório) e é referência nacional para o atendimento de fibrose cística, uma enfermidade genética que compromete os sistemas respiratório e digestório.
O serviço dedicado a essa especialidade foi fundado em 1995 pelo médico Paulo Cesar Kussek. A partir da estruturação da área e com o aumento da demanda, passaram a integrar o serviço médicos especialistas em doenças respiratórias que atingem crianças e adolescentes. Hoje, conta com mais quatro médicos especialistas e quatro médicos assistentes em treinamento na especialidade.
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