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Quando buscar um serviço de emergência?
No Pequeno Príncipe, as crianças que chegam ao Serviço de Emergência são atendidas conforme classificação de risco, baseada em protocolos de referência internacional. Para otimizar o atendimento dos pacientes com os quadros mais graves, os especialistas reforçam quando os pais ou responsáveis devem levar os filhos a um pronto-atendimento.
Quando buscar um serviço de emergência?
Veja em quais situações você precisa levar seu filho a um serviço de urgência e emergência.
– Desmaios e/ou crises convulsivas.
– Acidentes como trauma, fratura, afogamento ou ingestão de corpo estranho.
– Febre alta (mais de 38 graus) e persistente mesmo com uso de antitérmico.
– Vômito e diarreia persistente, que podem levar a desidratação.
– Dificuldade respiratória (oxímetro não deve medir abaixo de 94).
Observação: casos de emergência relacionados a queimaduras e oftalmológicos devem ser encaminhados ao Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM).
Como funciona a classificação de risco?
Ela é dividida em níveis que indicam quais casos devem ser priorizados antes da avaliação médica.
– Vermelho: emergência médica (prioridade alta e imediata).
– Laranja: urgência médica (prioridade moderada).
– Amarelo: pacientes não apresentam condições que caracterizem urgência médica, porém manifestam condições específicas para priorização definidas pela legislação vigente.
– Verde: crianças ou adolescentes não apresentam condições clínicas que caracterizem urgência médica.
– Azul: há necessidade de procedimento, sem circunstâncias clínicas.
Acompanhamento pediátrico é essencial
Quando a criança ou o adolescente apresenta algum problema de saúde, o mais importante é entrar em contato com o pediatra que for conhecido e saberá indicar a melhor conduta em cada caso. “O acompanhamento regular da criança por um pediatra ajuda a evitar idas desnecessárias a emergências hospitalares. Uma sala de emergência tem pacientes com doenças infectocontagiosas e uma série de outras situações que podem agravar ainda mais o quadro de uma criança com sintomas leves”, aponta o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior, do Hospital Pequeno Príncipe.
As visitas ao pediatra devem ser mensais no primeiro ano de vida da criança e, com o decorrer do tempo, vão espaçando-se para a cada dois meses, até que seja estabelecida uma consulta por ano para a avaliação de saúde. “Quando falamos de um ser humano em crescimento e desenvolvimento, ele necessita de proteção. E o pediatra não é um médico somente para doenças, suas ações são de promoção, prevenção e assistência à saúde, para um atendimento integral”, destaca o diretor-técnico do Hospital Pequeno Príncipe, Donizetti Dimmer Giamberardino.
E o atendimento ao SUS, como funciona?
O Pequeno Príncipe é uma instituição privada, sem fins lucrativos, credenciada para prestar serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS), e segue os critérios definidos pelo Ministério da Saúde. Por isso, para ser atendido no Pronto Atendimento SUS do Hospital, o paciente deve ser encaminhado por uma unidade básica de saúde (UBS) ou por uma unidade de pronto atendimento (UPA).
A instituição é um hospital terciário, não é uma unidade de busca direta pela população nem um pronto-socorro. O Pequeno Príncipe é referência em procedimentos de média e alta complexidade e de retaguarda para Curitiba e região metropolitana. O atendimento de emergência, realizado no Pronto Atendimento SUS, é destinado aos casos de maior gravidade e aos pacientes que necessitem de hospitalização e assistência especializada, já que a instituição conta com 35 especialidades médicas.
O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. A iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Saúde e Bem-Estar (ODS 3).