Por meio de parceria com o Pequeno Príncipe, Santa Casa de Maringá vai utilizar robô nas UTIs neonatal e pediátrica
Reforçando seu compromisso com a saúde infantojuvenil, o Hospital Pequeno Príncipe, que aposta na inovação em prol da assistência e cuidado integral, vai iniciar um projeto pioneiro com a Santa Casa de Maringá. Por meio da utilização de um robô de telepresença nas UTIs neonatal e pediátrica, será possível trocar informações em tempo real no tratamento de casos complexos congênitos.
O diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro, esteve na terceira maior cidade do estado do Paraná, no dia 16 de setembro, para uma reunião com o objetivo de alinhar os trabalhos das equipes das duas instituições de saúde. “O uso do robô de telepresença irá gerar ainda mais confiança nas equipes médicas. Elas poderão discutir os casos e tomar as melhores decisões. Nós tratamos de casos complexos e precisamos da telemedicina. Temos aqui o que há de mais moderno no mundo nesse sentido”, enfatizou.
A Santa Casa de Maringá possui 20 leitos nas UTIs neonatal e pediátrica e é uma das maiores maternidades do estado. Anualmente, cerca de 4 mil crianças nascem no local. “Os nossos médicos poderão receber instruções dos médicos do Pequeno Príncipe em tempo real. Essa troca de informações imediatas vai aumentar ainda mais a qualidade do nosso atendimento para as nossas crianças”, comentou o superintendente da instituição, José Pereira.
O encontro contou ainda com as participações do prefeito de Maringá, Ulisses Maia, e do secretário municipal de Saúde, Jair Biato, responsável pela intermediação da parceria. “A Santa Casa é um hospital de referência e sugerimos que esse projeto fosse desenvolvido aqui por causa da estrutura que o Hospital tem no atendimento ao SUS e da qualidade da equipe”, explicou o responsável pela pasta da saúde no município.
Os médicos intensivistas do Pequeno Príncipe, Leonardo Cavadas, também gestor de risco na instituição, e Silmara Possas, chefe da UTI Neonatal da instituição, também estiveram em Maringá. “Com a experiência centenária do Pequeno Príncipe, essa parceria é muito importante na propagação do conhecimento, abreviando o caminho para casos clínicos extremamente difíceis e alcançando uma sobrevida muito maior para crianças recém-nascidas”, comentou Silmara.