Pequeno Príncipe é pioneiro no Brasil na inovação do tratamento de pé torto congênito
Referência no tratamento de pé torto congênito, o Hospital Pequeno Príncipe também é pioneiro no Brasil na realização do método Ponseti – uma técnica minimamente invasiva que revolucionou os trabalhos na área de ortopedia. Muito menos agressiva por utilizar apenas gesso, garante mais de 90% de chances de recuperação total do paciente.
As demais técnicas, como cirurgias, já eram favoráveis, mas o método Ponseti assegura ainda uma melhor qualidade de vida à criança. “Nosso Hospital tem o mérito de ser pioneiro em um tratamento simples e que pode trazer excelentes resultados”, afirma o chefe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Pequeno Príncipe, Luiz Antonio Munhoz da Cunha.
Para comemorar os 25 anos de adoção do método Ponseti, a instituição promoveu nessa terça-feira, dia 12, um encontro com pacientes e familiares. Além de compartilharem as histórias vividas no Pequeno Príncipe, os participantes também puderam esclarecer dúvidas sobre o assunto.
Identificação
Geralmente, o pé torto congênito é identificado ainda na gestação por meio da ecografia. Para a família, a notícia muitas vezes pode parecer um choque. Porém, é importante lembrar que essa má-formação tem cura e não se trata de uma doença. O ortopedista pediátrico Edilson Forlin afirma que o tratamento inicia logo no primeiro mês de vida do bebê e dura cerca de 3 meses. “Depois desse período, o acompanhamento com um ortopedista é indicado até os 4 anos”, reitera.
Os índices apresentados são satisfatórios e garantem qualidade de vida à criança. Priscila de Oliveira, mãe da paciente Maria Clara de Oliveira, 8 anos, conta que a filha iniciou o tratamento com 7 dias de vida. “Hoje, ela anda normalmente, pratica esportes e tem uma vida ativa”, completa.