Paciente do Pequeno Príncipe conhece ídolo espanhol
A manhã de hoje, dia 10, foi especial para Luana dos Anjos Silva, de 17 anos, paciente do Hospital Pequeno Príncipe. Em evento organizado pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), ela teve a oportunidade de conhecer de perto e até fazer perguntas para o zagueiro Sergio Ramos, jogador do Real Madrid e da seleção espanhola.
O encontro aconteceu no CT do Caju, quartel-general da Fúria para a Copa do Mundo de 2014. O Pequeno Príncipe participou como convidado e, na ocasião, o jogador foi nomeado embaixador do Comitê Espanhol do Unicef, por apoiar projetos sociais ligados à instituição. Logo depois, crianças da escolinha do Atlético-PR e adolescentes da Rede de Adolescentes e Jovens pelo Direito ao Esporte (Rejupe), projeto apoiado pelo Unicef, fizeram perguntas ao atleta.
Luana também pediu o microfone e, na entrevista, questionou se Sergio Ramos estava pronto para enfrentar o Neymar. “Tive de ser corajosa, mas gostei bastante dessa experiência, porque ele é um ídolo e pude conhecê-lo”, comentou. A menina é paciente do Pequeno Príncipe desde julho do ano passado e conta que gosta muito de futebol, tanto que conhece bem a fama da seleção da Espanha, atual campeã do mundo.
Na opinião de Ramos, que ficou emocionado com a nomeação do Unicef, o esporte pode ser um caminho para que as crianças tenham acesso a seus direitos e a uma vida melhor. A direção do Complexo Pequeno Príncipe também pensa assim. Tanto que tem estreitado sua relação com o futebol e criou, em 2005, o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, com o apoio do maior jogador de futebol da história, o rei Pelé.
O Instituto de Pesquisa é o único projeto social do mundo com a assinatura de Edson Arantes do Nascimento. A partir da parceria, surgiu o Gols pela Vida, plataforma de mobilização de recursos e pessoas em prol da saúde infantojuvenil. Além de Pelé, equipes inteiras e jogadores brasileiros e estrangeiros costumam visitar os pacientes do hospital. Essas visitas são como um presente para as crianças e um incentivo ao tratamento de saúde.
Para Luana, independentemente do resultado dos jogos, a Copa de 2014 ficará para a história. “Nunca nem sonhei com isso”, disse, horas depois, já no hospital, enquanto aguardava para mais uma consulta médica.