Representantes de 41 empresas apoiadoras do Complexo Pequeno Príncipe participaram de um café da manhã de prestação de contas nesta quinta-feira, dia 4, em São Paulo. Durante o evento, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer os avanços alcançados pelo Hospital nos últimos anos: aquisição de novos equipamentos, desenvolvimento de pesquisas, novos tratamentos, investimentos em programas de humanização e projetos culturais, que foram viabilizados com o apoio de empresas e pessoas físicas, principalmente por meio dos mecanismos de renúncia fiscal.
O diretor corporativo do Complexo, José Álvaro da Silva Carneiro, contou à plateia sobre a conquista do Prêmio Latino-Americano de Higienização das Mãos, ocorrido em 2018, e também ressaltou a evolução de alguns indicadores assistenciais, como a taxa de mortalidade, que vem caindo ano a ano. “Essa conquista e a evolução contínua dos indicadores é resultado de uma melhoria da organização em três aspectos: modernização de equipamentos, capacitação de equipes e gestão. E isto só tem sido possível porque podemos contar com pessoas como vocês, que estão nesta sala e que acreditam no nosso projeto. Por isso, só posso deixar o meu muito obrigado”, declarou.
“Há 100 anos, quando a gente começou, a cada dois óbitos registrados em Curitiba, um era de criança. Hoje, a cidade é uma das capitais com menor índice de mortalidade infantil no Brasil. E eu digo, modestamente, que essa realidade se dá graças ao Pequeno Príncipe”, enfatizou a diretora executiva do Hospital, Ety Cristina Forte Carneiro, ao apresentar os principais números da instituição.
Ety também apresentou projetos futuros, como o Pequeno Príncipe Norte, projeto que prevê a construção de dois hospitais, da sede da Faculdades Pequeno Príncipe, do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, de um Centro Cultural, de um Jardim Botânico, além da preservação de um bosque nativo em um terreno no bairro Bacacheri, na capital paranaense.
Motivação
Mais de 70% das empresas que apoiaram o Pequeno Príncipe em 2018 são reinvestidoras, ou seja, já contribuíram em um ou mais anos anteriores. A Novartis, por exemplo, apoia o Hospital há quatro anos. “Nós também temos uma missão nobre na sociedade, que é prolongar e melhorar a vida das pessoas, e faz muito sentido para nós ampliar ainda mais esta atuação apoiando projetos como os do Hospital Pequeno Príncipe, que estão em total sintonia com a nossa missão”, explicou a analista de comunicação da empresa farmacêutica, Ana Cecília Santos.
Outra empresa representada no evento foi a Caterpillar, que está apoiando o Hospital pelo segundo ano consecutivo. “Poder acompanhar o impacto do projeto na vida das pessoas, com a constante prestação de contas e monitoramento de indicadores, é um dos fatores determinantes para a renovação do apoio”, reiterou a consultora de responsabilidade social, Luciane Venturini. “Quando visitamos o Hospital pudemos perceber como as pessoas trabalham com amor e o quão digno é o trabalho desenvolvido na instituição”, completou.
Coração transbordando de gratidão
Após a apresentação da prestação de contas 2018 e de conhecer os planos do Pequeno Príncipe no ano do seu centenário, foi a vez de um menino de apenas dez anos roubar a atenção – e algumas lágrimas – de todos. André Ribeiro da Cruz é paciente do Pequeno Príncipe. Ele foi até São Paulo dar o seu depoimento e agradecer a todos que ajudam a fazer um hospital cada dia melhor para crianças e adolescentes de todo país.
Sua mãe, Erneli, contou a trajetória do menino, morador de Bituruna, no interior do Paraná. Aos 9 anos, o garoto até então considerado saudável, começou a ter dores nas pernas e repentinamente apresentou dificuldades para andar e respirar. Os médicos da região onde moram suspeitaram de um problema cardíaco, mas, por falta de equipamentos para a realização de exames, não foi possível fazer o diagnóstico.
O menino então foi encaminhado para o Pequeno Príncipe para fazer um ecocardiograma e o resultado demonstrou que André não poderia voltar para sua cidade. No mesmo dia ele foi internado e começou a fazer diversos exames.
Os médicos descobriram que ele tem uma cardiopatia congênita tardia, um quadro complexo que exigiu cirurgia, implante de marcapasso, diversos outros exames e uma internação relativamente prolongada, período em que a mãe contou com o Programa Família Participante. As atividades educacionais e culturais do Hospital, bem como a presença dos voluntários, fizeram a diferença para tornar a permanência no local mais humanizada. “Nós estamos aqui para contar a nossa história com o coração transbordando de gratidão e carinho por todos vocês que estão aqui. Vocês me ajudam a ensinar para o meu filho que ele pode sonhar e acreditar num futuro”, declarou a mãe, emocionada.
André também falou sobre o que sentiu ao passar pelo Hospital. “Depois de tudo isso que eu passei lá, comecei a pensar que se não tivesse passado por tudo isso não estaria aqui hoje. Eu estaria lá no céu, sem ninguém. Muito obrigado, Pequeno Príncipe”, disse o menino bastante emocionado.
Criar um ambiente onde a criança possa explorar diferentes interesses, sem pressão, mas com incentivo, é um passo importante para o desenvolvimento integral
Mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo convivem com alguma doença rara, das quais 72% têm origem genética, e em 75% dos casos os primeiros sinais aparecem ainda na infância
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