Instituto Pelé Pequeno Príncipe realiza pesquisas para combater o câncer infantil - Hospital Pequeno Príncipe

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Instituto Pelé Pequeno Príncipe realiza pesquisas para combater o câncer infantil

A doença é a principal causa de morte na faixa etária de 1 a 19 anos no Brasil – dia 23 de novembro é o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil
20/11/2013

DSC_0214Criado em 2005, o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe é a unidade do Complexo Pequeno Príncipe que tem a missão de aumentar o percentual de cura de doenças complexas de crianças e adolescentes. Atualmente, algumas das linhas de pesquisa enfocam o câncer infantojuvenil – principal causa de mortes por doença na faixa etária de 1 a 19 anos no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Segundo o diretor-científico do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, Bonald Cavalcante de Figueiredo, o foco das pesquisas deve ser sempre muito específico. No Instituto os estudos estão relacionados ao diagnóstico precoce e a novas fórmulas para tratamento das doenças.

“Nós trabalhamos com esses dois objetivos em mente. O resultado é revertido para a população. E sempre existe o avanço científico, a inovação e também a busca pela pesquisa autossustentável. A sustentabilidade é uma das metas principais”, explica.
O estudo “Doenças Hemato-Oncológicas em Pediatria” desenvolve métodos para um diagnóstico precoce e tratamento de câncer e de doenças do sangue. Visa a compreender as alterações genéticas e a criar novos métodos e testes para melhorar a acuidade, o tempo e a economicidade do diagnóstico, do prognóstico e da escolha terapêutica mais adequada.

Entre os seus resultados, pode-se citar o desenvolvimento do primeiro teste do pezinho de DNA no mundo para detectar risco de câncer, e a elaboração de uma técnica do teste tipo “Fish” para o prognóstico de leucemias agudas, com redução do custo de R$ 300 para R$ 15.

Terapia celular
Outra pesquisa realizada no Instituto é “Desenvolvimento de Programas de Computador para Medicina”, cuja proposta é produzir novas tecnologias a favor da saúde. Entre seus resultados está a criação de uma ferramenta semelhante ao Skype para interligar médicos do interior com a coordenação do estudo durante a campanha do pezinho para a detecção do câncer.

Já a “Terapia Celular e Biotecnologia na Medicina Regenerativa” trabalha modelos pré-clínicos de doenças de grande impacto, priorizando as neurológicas, e explora perspectivas terapêuticas a partir das novas tecnologias. Essa linha também realiza pesquisas de aprimoramento do isolamento, cultivo, expansão e criopreservação das células-tronco para garantir a segurança e a efetividade dos transplantes com essas células.

Entre os resultados esperados está a elaboração do “Biobanco Celular Terapêutico Humano”, que daria suporte ao serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital Pequeno Príncipe.

Os pesquisadores do Instituto ainda atuam na linha “Utilização das Radiações Ionizantes em Medicina e Contaminação Radioativa do Meio Ambiente”. Entre os resultados estão levantamentos de características técnicas de exames de tomografia computadorizada pediátrica no Hospital.

O projeto de pesquisa “Tomografia Computadorizada com Feixe de Protóns” tem o objetivo de desenvolver um sistema tomográfico computadorizado com feixe de prótons, que ainda não existe comercialmente, para detecção de câncer e planejamento do tratamento por irradiação com prótons.

“Nanobiotecnologia Aplicada ao Diagnóstico e Tratamento de Doenças” concentra-se em exames de massa, terapia celular com membranas nanoestruturadas, estrutura e função dos genes, e desenvolvimento de nanocápsulas. O diferencial do nanoproduto é o seu menor custo e a facilidade de uso em locais sem estrutura laboratorial. Entre a repercussão esperada está a escolha do melhor tipo de tratamento para a criança, e novas formas de diagnóstico e tratamento de câncer.

“Leucemia Linfocítica Crônica – Biomarcadores Genômicos de Progressão de Doença” busca identificar novos biomarcadores genômicos e clínicos da doença, melhorar e desenvolver novos processos laboratoriais para o diagnóstico e prognóstico do câncer, e avaliar a eficácia das estratégias atuais de tratamento e suas consequências em relação à estabilidade genômica.

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