Por meio de estudos científicos, a unidade contribui para aumentar as chances de vida por meio de diagnósticos precoces e tratamentos mais assertivos

De forma integrada, o Complexo Pequeno Príncipe promove a saúde por meio de suas três unidades. Neste dia 26 de abril, o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe completa 12 anos em atividade e 13 de fundação. A data marca mais de uma década de atividades vinculadas à investigação de doenças complexas da infância.
Por meio de estudos científicos, a unidade de pesquisa do Complexo Pequeno Príncipe contribui para aumentar as chances de vida e cura. No Brasil, ainda não há uma cultura estabelecida de incentivos à pesquisa, o que é um desafio, mas o Pequeno Príncipe, pioneiramente, tem mostrado resultados que comprovam que investir em estudos científicos voltados à saúde infantojuvenil transforma e salva vidas. “Por meio deste trabalho, incorporamos a existência de novos métodos de diagnóstico precoce e formas de tratamento mais assertivas. Os resultados têm gerado impactos positivos na redução da mortalidade infantojuvenil. Com a inauguração do Biobanco e do Laboratório Genômico isso será potencializado”, completou a diretora-geral do Instituto, Ety Cristina Forte Carneiro.

O Instituto conta com uma equipe de 15 pesquisadores principais, envolvidos em 95 projetos e em sete linhas de pesquisa, tendo à disposição equipamentos com tecnologia de ponta e uma equipe altamente capacitada para a realização de seus diversos projetos. Só em 2017, foram registradas 42 publicações em importantes veículos científicos. A parceria com 31 instituições nacionais e internacionais contribuiu para o desenvolvimento dos trabalhos.
Inovação em pauta
Em 2018, será inaugurado o Laboratório Genômico do Pequeno Príncipe, uma importante estrutura que contribuirá para a melhor precisão no diagnóstico precoce e diferenciado, bem como para o prognóstico e tratamento do câncer infantojuvenil. A genômica auxilia no estudo genético para determinar a propensão para desenvolver algumas doenças, além de aconselhamento genético. A previsão é que sejam realizados 3 mil procedimentos em dois anos.
“Essa implantação representa mais um importante passo para a ‘medicina do futuro’, ou seja, investir em estudos científicos e métodos inovadores voltados ao diagnóstico precoce e à prevenção. Vale ressaltar que conquistas como essa são possíveis apenas com a soma de esforços e investimentos da iniciativa privada, poder público e comunidade”, ressaltou o diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro.
Vidas transformadas
Com o objetivo de detectar a pré-disposição a um tipo de câncer predominantemente pediátrico – o tumor de córtex adrenal – e imunodeficiências primárias, o projeto 150 Mil Chances de Vida beneficiou mais de 300 mil pessoas por meio da realização de teste de DNA com bebês recém-nascidos de cinco estados brasileiros (Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Acre e Rondônia). A pesquisa encerrada em 2017 foi extremamente importante, visto que mais de 6 milhões de pessoas são afetadas pelas imunodeficiências primárias no mundo e de 70% a 90% permanecem sem diagnóstico. O diagnóstico precoce aumenta a chance de cura em quase 100% nos casos de tumor e das imunodeficiências.