A vocação para a pesquisa está no DNA do Pequeno Príncipe. Na sua trajetória de mais de 100 anos, a instituição sempre valorizou e investiu na ciência, e, em 2006, esse trabalho foi formalizado com a inauguração do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe. Na última segunda-feira, dia 26, um evento on-line com a participação de cerca de cem pessoas celebrou os 15 anos de atuação do Instituto e de valorização da ciência e da equipe altamente qualificada da unidade do Complexo Pequeno Príncipe, que foi homenageada na ocasião.
Durante o evento foi ressaltada a importância das pesquisas desenvolvidas, nas quais se buscam diagnósticos precoces e métodos de tratamento mais assertivos e com menores custos para doenças complexas que atingem crianças e adolescentes. Os resultados desse trabalho são descobertas científicas, inovação e novas respostas, que se transformam em chances reais de vida.
A diretora-geral do Instituto de Pesquisa, Ety Cristina Forte Carneiro, destacou que a história do Instituto foi escrita por muitas mãos. “Aqui, eu pude ver o cuidado, a inquietação, o não se conformar e o querer de todos em fazer mais pelas crianças, famílias, colaboradores e para a nossa comunidade. Estou emocionada por estar celebrando essas dimensões que o cuidado possibilita de maneira integrada, por meio da ciência, do ensino e da pesquisa. Viva a liberdade, a ciência e a arte”, afirmou ela, que também é diretora executiva do Hospital Pequeno Príncipe.
Outro aspecto da atuação do Instituto de Pesquisa é a formação de profissionais altamente capacitados, o que caminha junto com o avanço do conhecimento, a produção de inovação e os retornos científicos, sociais e econômicos proporcionados pelas pesquisas. Isso é possível por meio do Programa de Mestrado e Doutorado em Biotecnologia Aplicada à Saúde da Criança e do Adolescente, oferecido em parceria com a Faculdades Pequeno Príncipe.
“O programa de mestrado e doutorado surgiu nas bases da pediatria e nós incorporamos uma parte forte, que é a biotecnologia aplicada à saúde da criança e do adolescente. Assim, passamos a ter uma formação acadêmica robusta do Instituto. Desde 2007, quando o programa foi criado, formamos quase 130 mestres e doutores. Em 1969, Pelé disse que o povo brasileiro não poderia se esquecer das crianças. E é isso que estamos fazendo desde 2006”, salientou o diretor científico do Instituto de Pesquisa, Bonald Cavalcante de Figueiredo.
A pesquisadora Mara Lúcia Cordeiro, diretora de Relacionais Institucionais do Instituto, apresentou o bloco de estudos coordenado por ela, voltado às pesquisas em neurociência e desenvolvimento infantojuvenil. Nesses 15 anos de vida do Instituto, as pesquisas dessa área já beneficiaram cerca de 1,5 mil crianças e adolescentes matriculados na rede pública de ensino de Curitiba, com atendimento especializado que permitiu diagnósticos e tratamentos assertivos.
A médica e pesquisadora Carolina Prando, diretora de Medicina Translacional do Instituto de Pesquisa, apresentou a área e mostrou os esforços que são feitos para aproximar as pesquisas da prática clínica, permitindo que o conhecimento gerado pelos cientistas chegue mais rápido à assistência, salvando ainda mais vidas.
Um sonho coletivo O diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro, observou que a concretização do Instituto de Pesquisa foi o resultado de um sonho de muitas pessoas. “Para mim, a criação da unidade foi basicamente o compartilhamento do sonho de fazer mais pelas crianças por meio da ciência. Gostaria de agradecer a um conjunto de pessoas, especialmente ao Nilson [o médico Nilson Santos, em memória] e ao Pelé, que é padrinho do Instituto”, disse.
O médico Nilson Santos e a pesquisadora Mara Lúcia Cordeiro foram grandes incentivadores da criação do Instituto e responsáveis pela aproximação do Pequeno Príncipe com Pelé. Em homenagem ao médico, que morreu em 2020, o laboratório do Instituto foi nomeado como Laboratório Dr. Nilson Santos. “É com muita alegria e honra que fazemos isso. Doutor Nilson é o artilheiro deste time vencedor”, concluiu Ety.
15 anos de ciência e excelência
“Meus queridos amigos, eu tenho que dar os parabéns ao Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe pelos 15 anos de dedicação à ciência e por ajudar a salvar vidas. Parabéns.” Pelé
“Quando nós temos o desconhecido, invocamos a ciência. O nosso equilíbrio está em usar todo o nosso conhecimento científico e também ter a arte da intuição e de cultivar a esperança. O Hospital Pequeno Príncipe deseja continuar de braços dados com o Instituto, caminhando na mesma luz, caminho e objetivos dentro de suas competências.” Donizetti Dimer Giamberardino Filho, diretor técnico do Hospital
“Completar 15 anos significa um rito de passagem. Não apenas a transição de um período para outro da vida, mas também de um estado de consciência para outro. Gostaria de parabenizar a todos, na certeza de que juntos construímos e construiremos uma ciência comprometida com a dignidade humana, a saúde planetária e o amor à vida.” Patricia Forte Rauli, diretora-geral da Faculdades Pequeno Príncipe
“Essa data é muito emocionante para mim. E não posso deixar de agradecer a todos. Gostaria de citar a frase de Saint-Exupéry: ‘Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós’.” Mara Lúcia Cordeiro, diretora de Relações Institucionais do Instituto de Pesquisa, em lembrança ao médico Nilson Santos
“Fazer ciência é criar hoje um futuro muito melhor para o nosso planeta. É se abastecer da energia que pulsa a cada nova descoberta e a cada vida que temos o potencial de impactar com ela. Trabalhar com ciência é ter esperança e é gratificante compartilhar essa esperança com vocês, amigos pesquisadores e colaboradores do nosso instituto.” Carolina Prando, diretora de Medicina Translacional do Instituto de Pesquisa
Evento na íntegra Você pode assistir ao evento na íntegra no canal do Pequeno Príncipe no YouTube. Clique aqui e confira.
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