O Desafio do Canivete utiliza o esporte como ferramenta de sensibilização e engajamento ambiental. Crédito: Fernando Amaral
A elite do kayak extremo participa no primeiro sábado de abril (5/4), do Desafio do Canivete, no Rio Iguaçu, entre as cidades de Balsa Nova e Lapa, no Paraná. A prova, que reunirá alguns dos melhores atletas da modalidade no Brasil, faz parte do projeto Re-Conhecer e Reviver o Rio Iguaçu, iniciativa do Complexo Pequeno Príncipe. Referência internacional em saúde infantojuvenil, a instituição busca ampliar o debate sobre a relação entre meio ambiente e saúde.
A competição, que conta com a parceria do Kayak Extremo Paraná, acontece em um dos trechos mais técnicos do Rio Iguaçu, a Corredeira do Canivete. A distância percorrida será de 300 metros e exige habilidades avançadas para corredeiras das classes 4 e 5. Após a prova, os canoístas seguirão rio abaixo, por mais 15 quilômetros, para, acompanhados de outros atletas que atuarão como apoio no desafio, possam conhecer ainda mais as peculiaridades do Iguaçu.
A modalidade de alto desempenho não apenas desafia seus praticantes, mas também evidencia o potencial do rio para o turismo de aventura, ao mesmo tempo em que reforça o sentimento de pertencimento da população em relação ao Iguaçu.
Entre os atletas confirmados estão:
– André Luiz Paula: com vasta experiência nacional e internacional, atua como embaixador da preservação dos rios brasileiros.
– Fábio Schena e Guilherme Schena: irmãos que se destacam no cenário do kayak extremo, contribuindo para o fortalecimento do esporte no Paraná.
– Allan Kauã: jovem talento da canoagem, engajado na promoção da conscientização ambiental por meio do esporte.
– Pedro Aversa: atleta experiente que reforça a relevância do evento no calendário esportivo brasileiro.
“O kayak extremo permite acesso a áreas remotas, proporcionando uma conexão única com o meio ambiente. Justamente por estarem afastadas, essas regiões muitas vezes não recebem a devida atenção, tornando sua preservação um desafio. Essa prova é uma oportunidade de destacar a importância desse patrimônio natural”, considera o organizador do evento, Fernando Amaral, da Kayak Extremo Paraná.
Os competidores contarão com o suporte da Rumo Logística, que fornecerá um trem para acesso à área da prova, uma região de difícil acesso.
Saúde Única
Maior rio do Paraná, o Iguaçu tem importância estratégica para o abastecimento de água, geração de energia, pesca e turismo ecológico. No entanto, enfrenta desafios significativos devido à poluição, ocupação desordenada e intervenções que comprometem sua biodiversidade.
Reconhecendo a relação entre a preservação ambiental e a saúde integral e global, o Complexo Pequeno Príncipe, referência internacional em saúde infantojuvenil, assumiu o protagonismo do projeto Re-Conhecer e Reviver o Iguaçu.
A iniciativa, que teve início no ano passado, realiza um estudo aprofundado sobre as condições do Iguaçu e sua relevância para o bem-estar das populações locais. O levantamento trará elementos ambientais, históricos e socioeconômicos de um trecho de aproximadamente 30 quilômetros do rio – da ponte férrea Engenheiro Bley, entre Lapa e Balsa Nova, até Porto Amazonas.
O projeto, desenvolvido pela empresa Ô Mata, também promotora do Mata Atlântica EcoFestival, está em sintonia com o princípio definido como “Saúde Única”, preconizado pelo Pequeno Príncipe. Esse conceito estabelece uma abordagem multissetorial, transdisciplinar e integrada que visa a equilibrar de forma sustentável a saúde humana, animal e dos ecossistemas, consideradas interdependentes.
Outras atividades
Assim, além do Desafio do Canivete e do estudo técnico, o projeto prevê outras atividades esportivas e recreativas ao ar livre nas cidades a pesquisa está realizada: Balsa Nova, Lapa e Porto Amazonas. A intenção é reforçar o vínculo da comunidade com o Rio Iguaçu e incentivar a interação saudável entre as pessoas e a natureza.
Ainda no sábado (5), será realizado um pedal noturno no centro histórico da Lapa. A saída será às 19h do Panteão do Heróis. O percurso, considerado fácil, será de 16 quilômetros. Organizado pelo projeto em parceria com o Jeca Bikes, o passeio tem o apoio da prefeitura municipal da Lapa e é aberto a toda a comunidade, sem restrição de idade. Como contribuição sugerida, os participantes podem levar um quilo de alimento não perecível ou um agasalho no local. As doações serão destinadas a instituições lapeanas que cuidam de crianças.
No dia 10 de abril, cerca de cem alunos das escolas municipais de Porto Amazonas participarão do programa Aventuras Urbanas. A ação tem como objetivo sensibilizar as crianças sobre a importância do Rio Iguaçu e da preservação ambiental. O envolvimento dos estudantes desde cedo fortalece a consciência ecológica e o sentimento de pertencimento, incentivando-os a serem agentes de mudança em suas comunidades.
Já no domingo, dia 27 de abril, também em Porto Amazonas, a programação prevê uma caminhada de 10 km, saindo da Biquinha até o Haras Valente, uma grande ação de limpeza das margens do Rio Iguaçu, além do Torneio de Pesca do Lambari, tanto para crianças quanto para adultos. Haverá ainda sessões de ioga, atividades recreativas para crianças e uma exposição do comércio local, reforçando o envolvimento da população com a preservação e valorização do rio.
“Acreditamos no esporte como ferramenta de transformação social. A prática esportiva aumenta a autoestima e a autoconfiança, atua no desenvolvimento motor e cognitivo, melhora o sono, a qualidade de vida e ainda reduz os riscos de doenças físicas e psíquicas”, afirma Aristides de Athayde, diretor institucional da empresa Ô MATA – Produção de Natureza, responsável pelo desenvolvimento do projeto.
Ferramenta de transformação
O compromisso do Complexo Pequeno Príncipe com a sustentabilidade já se manifestou em iniciativas de grande impacto, como o Jogo Legends, partida beneficente realizada em 2024, planejada para ser carbono zero. Agora, essa mesma visão se reflete no Desafio do Canivete, que utiliza o esporte como ferramenta de sensibilização e engajamento ambiental, cujas emissões de gás carbono produzido pelo evento também serão compensadas.
“Mais do que nunca, precisamos colocar em prática o conceito de ‘pensar globalmente e agir localmente’. Iniciativas como essa mostram que a saúde vai muito além do atendimento hospitalar, envolvendo também a preservação ambiental e a qualidade de vida das futuras gerações”, destaca José Álvaro Carneiro, diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe.
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