Dor de ouvido no verão

Notícias

Dor de ouvido no verão: dicas de como prevenir e tratar

O Hospital Pequeno Príncipe explica a diferença das otites de verão e de inverno e como cuidar de cada quadro
12/01/2022
dor de ouvido no verão
A dor de ouvido no verão normalmente atinge crianças mais velhas, adolescentes e adultos.

Com o verão, vem o convite para as brincadeiras na água, seja na piscina, nos rios, cachoeiras ou mar. E, depois disso, pode surgir a dor de ouvido. Conhecida como otite de verão, a otite externa é extremamente dolorosa. A água do mar ou da piscina fica no conduto auditivo, havendo uma maceração do mesmo, facilitando a entrada de bactérias ou fungos na pele, originando a otite externa.

Diferenças da dor de ouvido no verão e no inverno

Essa dor de ouvido é diferente da otite do inverno. “A otite de verão normalmente atinge crianças mais velhas, adolescentes e adultos. É aquela otite fácil de diagnosticar, porque só de encostar na orelha a pessoa já sente dor”, conta o otorrinolaringologista Lauro João Lobo Alcântara, do Hospital Pequeno Príncipe.

Já as otites de inverno, chamadas de otites médias agudas, são frequentemente virais e ocasionalmente bacterianas. Afetam mais as crianças menores e são consequência da congestão provocada pelas gripes e resfriados. “A secreção que se forma nas vias áreas superiores vai para o ouvido e pressiona a membrana timpânica, causando dor. Algumas vezes a pressão na membrana timpânica é tão grande que ela estoura, escorrendo pus pelo ouvido, e nesse momento a dor diminui”, relata o especialista. Segundo ele, conforme a criança vai crescendo, vai tendo menos quadros de infecção de vias aéreas, a tuba auditiva fica mais competente, e os episódios de otite média diminuem.

Como tratar?

Em ambos os casos, a intervenção médica é necessária. No caso da otite média, a dor pode até passar sozinha, mas o especialista frisa ser preciso fazer acompanhamento para checar se não há comprometimento da audição. “Enquanto houver secreção no ouvido, a criança terá perda auditiva. Por isso é importante fazer um acompanhamento anual com o otorrinolaringologista, assim como se faz a avaliação oftalmológica”, orienta.

Já a otite externa precisa ser avaliada por um profissional porque ela é muito dolorida e demora para melhorar. “Precisa de acompanhamento médico para abortar a dor. E também, às vezes, por acumular secreção no conduto auditivo externo, a situação vai piorando. Precisa fazer limpeza, lavagem para melhorar tanto o quadro de dor quando de diminuição de audição”, informa o profissional.

Normalmente, os dois tipos de otite são tratados sintomatologicamente e excepcionalmente há necessidade do uso de antibióticos. Já as externas são tratadas com gotas de antibióticos em combinação com antifúngicos, aliadas com medicações sintomáticas. Nem sempre a febre acompanha esses quadros e, quando ela surge, não é muito alta, girando em torno de 37,5°C a 38°C.

Como limpar o ouvido?

A água que entra no ouvido na hora do banho dificilmente provoca otite, segundo o otorrinolaringologista. Isso porque a água do banho é tratada e, portanto, limpa. O risco maior é quando se tem contato com águas contaminadas.

Mesmo assim, o especialista recomenda que se faça a secagem do ouvido após o banho. Para isso, ele indica o uso de papel higiênico ou lenço de papel. “Basta colocar o papel dentro do ouvido e virar a cabeça da criança, de maneira que esse ouvido que você está secando fique para baixo. Fazendo uma pequena compressão, você consegue retirar o excesso de água”, ensina.

O uso de hastes flexíveis para fazer a limpeza não é recomendado, pois ao introduzir a haste no ouvido a cera e eventuais secreções são empurradas para dentro do conduto auditivo, podendo feri-lo e abrir uma porta para a entrada de infecções.

Acompanhe também as redes sociais do Hospital Pequeno Príncipe (FacebookInstagram, LinkedIn, X, YouTube e TikTok) e fique por dentro de informações de qualidade!

+ Notícias

05/03/2025

Pequeno Príncipe brilha no Carnaval de Curitiba

Emoção e encanto tomaram conta da avenida com a homenagem ao Hospital e participação dos profissionais
28/02/2025

Pequeno Príncipe celebra a formatura de 73 residentes

A entrega dos certificados de conclusão dos programas de residência e especialização médica reuniu 350 pessoas em uma noite de comemoração
28/02/2025

A importância do acesso a exames genéticos nas doenças raras

Mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo convivem com alguma doença rara, das quais 72% têm origem genética, e em 75% dos casos os primeiros sinais aparecem ainda na infância
20/02/2025

Qual é a importância da figura paterna na vida de um filho?

Bebês cujos pais são presentes e participativos desenvolvem habilidades sociais mais rapidamente
13/02/2025

Maquiagem infantil: com qual idade a criança pode usar?

Hospital Pequeno Príncipe alerta sobre os riscos do uso precoce desses cosméticos, já que a pele dos pequenos é mais sensível
03/02/2025

Primeira menstruação: sinais e cuidados essenciais

A adolescência traz alterações corporais e emocionais significativas. Por isso, é fundamental que pais e cuidadores ofereçam apoio e compreendam essas mudanças
Ver mais