O nutrólogo Leandro Izoton Lorencette, do Hospital Pequeno Príncipe, responde as principais dúvidas sobre dieta vegetariana para crianças.
De acordo com a Sociedade Vegetariana Brasileira, mais de 30 milhões de pessoas no país são adeptas a essa prática. No entanto, ainda existem muitas dúvidas referentes à dieta vegetariana para crianças. Com o aumento de discussões sobre sustentabilidade e causa animal, é comum os pequenos optarem por não consumir carne. Há, também, bebês que recusam essa proteína desde o início da introdução alimentar.
O fato é que, sim, a dieta vegetariana é adequada em qualquer etapa da vida, incluindo a infância. Vale ressaltar, porém, que o acompanhamento com um nutricionista, além de um pediatra, é imprescindível para garantir que as crianças consumam todos os nutrientes de que precisam para um crescimento saudável.
“Na consulta com o paciente, damos uma atenção especial em como é feita a ingestão de determinados alimentos. Desta forma, avaliamos se há necessidade de aumentar o consumo de algo específico ou se é preciso suplementação”, afirma o nutrólogo Leandro Izoton Lorencette, do Hospital Pequeno Príncipe.
O que não pode faltar na dieta vegetariana para crianças?
No vegetarianismo, é necessário manter atenção redobrada à escolha dos alimentos para prevenir deficiências de nutrientes, como a proteína, importante na formação de ossos e músculos. No caso de uma dieta baseada em alimentos in natura, em que geralmente há um consumo menor de gordura, a orientação profissional também é importante para evitar perda de peso indesejada.
“É fundamental um consumo adequado de leguminosas que serão fonte de proteína. No Brasil, o feijão é a mais consumida, mas vale a pena variar ou até ter mais de uma opção na refeição. Ervilha, lentilha, grão-de-bico, cogumelos, soja e produtos como o tofu são bons exemplos”, ressalta o nutrólogo.
Além disso, alguns nutrientes como cálcio, para aqueles que não consomem leite, são recomendados. “Existem opções no mercado de bebidas vegetais fortificadas com cálcio. Mas, para não depender de um alimento processado, é válido o investimento em opções in natura como couve, acelga e gergelim”, destaca.
Orientação é essencial
A transição para uma dieta vegetariana pode causar alterações no corpo durante o período de adaptação. Cólicas, flatulência e diarreia, por exemplo, são sintomas comuns e temporários.
O nutrólogo complementa que é preciso ter muito cuidado com os industrializados vegetarianos, como almôndegas e hambúrgueres. “Apesar de facilitarem a rotina, eles apresentam excesso de gordura e sódio, o mesmo problema que os ultraprocessados de origem animal. Dessa forma, podem causar ganho de peso se forem a base da alimentação”, reforça o médico.
Por isso, o planejamento e o acompanhamento médico ou nutricional são essenciais para manejar essas ocorrências. Além disso, ajudam a garantir uma alimentação que inclua todos os nutrientes necessários para o crescimento e o desenvolvimento da criança.
vegetariana: não utiliza nenhum derivado animal na sua alimentação;
ovolactovegetariana: utiliza ovos, leite e laticínios na alimentação;
lactovegetariana: não utiliza ovos, mas faz uso de leite e laticínios;
ovovegetariana: não utiliza laticínios, mas consome ovos;
vegana: não utiliza qualquer derivado de animal na sua alimentação, nem em produtos ou roupas.
Serviço de Suporte Nutricional
O Serviço de Suporte Nutricional do Hospital Pequeno Príncipe presta atendimento nutricional aos pacientes internados na instituição, bem como realiza consultas no ambulatório. A equipe tem como foco a continuidade do tratamento iniciado durante o internamento e que precisa ser mantido após a alta hospitalar. Além disso, oferece suporte àqueles pacientes que necessitam de abordagem nutricional especializada e que são encaminhados por outras especialidades do Pequeno Príncipe.
O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. A iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Saúde e Bem-Estar (ODS 3).
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