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Dia Mundial Sem Carne: um incentivo ao consumo sustentável
Você sabia que deixando de consumir carne durante um dia inteiro é possível economizar água doce dos reservatórios e reduzir a emissão de gases nocivos? Apesar de a alimentação estar cercada de aspectos culturais, a preocupação com as questões ambientais também chega ao prato, fazendo um convite à alimentação considerada mais saudável, sem abrir mão do sabor.
Neste Dia Mundial Sem Carne, lembrado em 20 de março, o Hospital Pequeno Príncipe reforça seu compromisso e convida a sociedade a refletir sobre a alimentação também como um ato de amor ao meio ambiente. “Pensar na saúde do planeta também faz parte do agir institucional do Pequeno Príncipe. Praticar isso repensando hábitos do cotidiano é o primeiro passo para firmar nosso compromisso com a natureza e com as gerações futuras. O hoje é sempre o melhor momento para transformar a vida das nossas crianças e adolescentes”, destaca o diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe e ambientalista, José Álvaro da Silva Carneiro.
A data reforça as discussões sobre o impacto do consumo de carne para as questões ambientais e incentiva iniciativas como a Segunda Sem Carne – que propõe a substituição de proteína animal por vegetal durante um dia da semana. O Pequeno Príncipe, como instituição signatária do Pacto Global e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), aderiu ao movimento em 7 de fevereiro deste ano e oferece um cardápio vegetariano no refeitório e lanchonete toda segunda-feira. A nutricionista Laiane Amaral, do Hospital Pequeno Príncipe, conta que o primeiro desafio na implementação do cardápio é a aceitação do público. “A gente reforça sempre: antes de dizer que não gosta, experimente, dê uma oportunidade. Muitas pessoas já experimentaram e gostaram, se surpreenderam”, aponta.
Segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), o movimento Segunda Sem Carne começou em 2009 no Brasil e atualmente é um dos maiores do mundo. “Trazer um movimento mundial para dentro do Hospital é uma oportunidade de colocar em prática o que é importante para cada um e para o todo. Convidamos nossos colaboradores, pacientes e familiares, um dia por semana, a experimentar uma receita nova, experimentar uma coisa gostosa. É uma possibilidade de descoberta e de trazer qualidade de vida”, enfatiza a educadora e coordenadora do Setor de Humanização, Maria Gloss, que está à frente do projeto.
Benefícios para a saúde humana
Mesmo com valores nutricionais de ferro e proteínas consideráveis, a carne processada possui grandes quantidades de gordura e sódio. Seu consumo excessivo pode elevar o risco de desencadear diabetes do tipo 2, além de aumentar os níveis de colesterol “ruim”, ou LDL, e o risco de doenças cardíacas. Carnes orgânicas, produzidas de forma mais natural e sem as aplicações químicas da industrial convencional, podem ser uma alternativa; por outro lado, a baixa distribuição no mercado e o preço elevado dificultam o acesso do público ao produto.
Ao decidir tirar a carne do prato, pelo menos um dia da semana, é importante optar sempre por alimentos não processados e que façam substituições nutricionais efetivas. Receitas variadas como vegetais e leguminosas podem diversificar o cardápio: hambúrguer, quibe, bolinhos, aperitivos, recheio de tortas e pães. “É uma possibilidade de colaborar de forma mais harmônica para o mundo que queremos habitar e deixar para os nossos familiares e amigos, trazendo diversidade para o prato”, frisa Maria.