Dia Mundial do Coração é comemorado com bons resultados pelo Hospital Pequeno Príncipe
O coração é o órgão responsável por bombear o sangue para o resto do corpo. É ele quem retira e distribui substâncias, como por exemplo, o gás carbônico e o oxigênio. Sua importância é indiscutível, por isso nesta segunda-feira, 29, é o Dia Mundial do Coração. Mais do que celebração, o dia é de conscientização sobre sintomas e fatores de riscos geradores de doenças cardiovasculares.
A unidade de cardiologia do Hospital Pequeno Príncipe é referência no Brasil e é a única no país a oferecer um serviço completo de cardiologia clínica e cirúrgica em pediatria. São mais de 50 profissionais que atendem todas as doenças do coração. Um deles é o cirurgião cardíaco pediátrico Fábio Sallum. Segundo ele, a cada mil crianças que nascem, oito possuem algum problema de coração e “em torno de 70% delas, que têm alguma cardiopatia, vão necessitar passar por procedimento cirúrgico”.
Gracielle Lemes é mãe de Maria Eduarda Moraes, de oito anos, e trouxe a filha de Cuiabá para realizar uma cirurgia de fechamento da comunicação interatrial, pois escutou ótimas referências do Hospital. “Foi o médico que fez o encaminhamento, eu até tinha outra opção, mas após pesquisar vi que o Pequeno Príncipe era referência no Brasil, então fiz minha escolha”, conta Gracielle.
Quando uma criança está com problemas no coração, alguns sinais podem ser percebidos pelos responsáveis. Como explica a cardiologista Rita Silva, é preciso estar atento a mudanças repentinas. “De repente a criança não consegue mais fazer atividades físicas, deixa de se alimentar direito e sente constantes falta de ar. Esses sintomas podem indicar a necessidade de procedimento cirúrgico.”
Transplantes
O Hospital Pequeno Príncipe há 10 anos foi o primeiro a realizar um transplante de coração no Paraná em crianças e adolescentes. Foram 17 novos corações e todos os procedimentos realizados com sucesso. Para a cirurgia são necessários equipamentos específicos e profissionais altamente capacitados. No Estado, o Pequeno Príncipe é o único a fazer a operação em crianças e adolescentes.