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Dia das Crianças: a importância de viver cada fase da infância
Viver cada fase da infância é fundamental para o desenvolvimento saudável das crianças. A participação ativa da família, a compreensão dos marcos de crescimento e a capacidade de lidar com desafios são componentes essenciais dessa jornada. A infância é um período de crescimento e aprendizado que merece ser vivida e lembrada não apenas no Dia das Crianças, mas todos os dias.
Na primeira infância, que se estende da gestação aos 6 anos, cada momento é primordial. A psicóloga Rita Lous, que gerencia o Setor de Voluntariado, relembra que tudo o que acontece nesse período contribui para a formação da personalidade. As interações, estímulos, afetos e cuidados voltados à saúde são cruciais nesse processo. “Ao sair da barriga da mãe, o bebê se conecta no mundo ao seu redor para buscar superar cada etapa de desenvolvimento”, explica.
Marcos de desenvolvimento da primeira infância
Conforme as crianças crescem, atingem marcos de desenvolvimento específicos. No entanto, a psicóloga ressalta que cada criança tem seu próprio ritmo. Por isso, é essencial que a família esteja atenta para entender e apoiar as singularidades de cada uma, sempre com um ambiente de muito amor, paciência e compreensão, mesmo diante dos desafios.
Os bebês são seres ativos que absorvem informações constantemente. Nessa etapa da vida, acontece a exploração do mundo pela boca. Na sequência, a criança passa a ter o controle dos esfíncteres da urina e fezes e não necessita mais do uso da fralda. Esses marcos refletem a rápida evolução das habilidades.
Com o passar dos anos, as crianças demonstram curiosidade sobre anatomia e questionam acerca da diferença entre meninos e meninas. Isso é uma parte natural do desenvolvimento, e os adultos devem responder às perguntas de maneira apropriada. “É necessária essa conexão com a criança para saber o que está alinhado com a compreensão possível de ser alcançada naquele momento.”
A fase de aprendizado na infância é fascinante, e Rita Lous acrescenta: “E para a criança representa a autonomia na relação dela com o mundo, no sentido de pegar um livro e poder ler, por exemplo.” Além disso, nessa fase, é colocada uma energia muito grande, pois as demais etapas foram superadas. “A partir do momento que a criança tem estímulo e incentivo, além de um espaço potencial, ela segue o ritmo fazendo por si”, completa.
Compreender e lidar com os desafios e limites
A infância não é apenas um período de alegrias, mas também de desafios. Rita Lous enfatiza que os adultos precisam ajudar as crianças a lidar com situações difíceis e frustrações, que serão vivenciadas ao longo da vida. Isso envolve compartilhar experiências, mostrar que é normal sentir tristeza e aprender a enfrentar por meio do acolhimento, conforto e ajuda sempre que necessário. A psicóloga destaca também a importância da imposição de limites. Isso ajuda as crianças a entenderem que nem sempre podem ter o que desejam, o que é uma lição valiosa para a vida adulta.
Manter a infância viva é essencial para os adultos
A famosa frase de Antoine de Saint-Exupéry “Todas as pessoas grandes foram um dia crianças, mas poucas se lembram disso” traz a reflexão de que a infância de uma pessoa tem um impacto profundo em seu desenvolvimento como adulto. As experiências e relacionamentos vividos na infância moldam a personalidade, a capacidade de lidar com desafios e as expectativas em relação à vida.
Rita Lous sugere que os adultos relembrem os fatos e situações que mais marcaram a sua própria infância e que, naquele momento, despertaram o sentimento de alegria. Isso pode ajudar a manter viva a conexão com a criança interior, bem como a encontrar satisfação nas experiências diárias e na busca por aquilo que se almeja. Essas recordações podem também auxiliar a entender e apoiar de forma mais efetiva as próprias crianças.
O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. A iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Saúde e Bem-Estar (ODS 3).