Crescimento: como saber se o seu filho está crescendo pouco?

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Como saber se o seu filho está crescendo pouco?

Um dos sinais é o distanciamento progressivo da altura da criança em relação aos seus colegas de turma
25/03/2022
crescimento
A confirmação do distúrbio no crescimento da criança deve ser feita pelo pediatra, que encaminhará o paciente ao endocrinologista, quando necessário.

Meu filho está crescendo normalmente? Essa é uma pergunta comum quando o assunto é o desenvolvimento das crianças. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SPB), monitorar o crescimento é importante, pois ele é um dos indicadores de como está a saúde da criança. O acompanhamento já começa na barriga da mãe, por meio da ultrassonografia obstétrica. Após o nascimento, a altura e o peso do bebê devem ser aferidos pelo pediatra nas consultas de rotina até os seus 18 anos.

A médica endocrinologista Rosângela Réa, do Hospital Pequeno Príncipe, explica que o crescimento e o desenvolvimento das crianças devem ocorrer em harmonia. Um dos sinais que ajudam os pais e responsáveis a perceberem com facilidade se essa relação está desproporcional é o distanciamento progressivo da altura da criança em relação aos seus colegas de turma.

“Mas é importante lembrar que o crescimento não é linear, podendo variar conforme a fase de vida da pessoa. Na puberdade, por exemplo, tanto o desenvolvimento como o crescimento costumam ocorrer de maneira acelerada, constituindo o chamado estirão puberal”, enfatiza a especialista. Além disso, pode haver aceleração do crescimento e desenvolvimento puberal da criança antes do tempo, caracterizando a puberdade precoce, frequentemente associada à diminuição da estatura final.

A constatação ou confirmação do distúrbio no crescimento da criança deve ser feita pelo pediatra, que encaminhará o paciente ao endocrinologista quando julgar necessário. Para auxiliar no diagnóstico são realizados exames de laboratório e testes específicos de crescimento, além de radiografias de mãos e punhos para avaliação da idade óssea, que ajudam a determinar a altura prevista para cada indivíduo em um determinado momento.

Causas e tratamentos

A causa mais comum de baixa estatura é a idiopática, ou seja, a falta isolada do hormônio de crescimento, geralmente sem motivo definido. Mas várias doenças também podem afetar o crescimento, como os tumores de crânio, radioterapia na cabeça, infecções, doenças inflamatórias e distúrbios genéticos.

Nos casos em que a baixa estatura está relacionada à deficiência do hormônio de crescimento, a reposição dessa própria substância é indicada assim que o diagnóstico for confirmado, e de preferência antes que esteja próximo do fechamento das placas de crescimento (áreas de cartilagem) nos ossos longos (como os dos braços e pernas). Outros tratamentos são indicados quando as causas de crescimento lento não são hormonais e estão ligadas a problemas como doença celíaca e hipotireoidismo.

Durante o período de desenvolvimento da criança, muitos fatores contribuem para um bom crescimento, como uma alimentação suficiente em calorias e nutrientes essenciais, a exemplo do cálcio e das vitaminas, além de um sono adequado e da prática de exercícios e vida ao ar livre. “Uma vida saudável ajuda as crianças a atingirem todo seu potencial de crescimento”, ressalta a especialista do Pequeno Príncipe.

Serviço de Endocrinologia

O Serviço de Endocrinologia do Hospital Pequeno Príncipe conta com especialistas no desenvolvimento infantil que oferecem tratamento para crianças com baixa estatura, puberdade precoce, alterações do desenvolvimento sexual, diabetes e doenças da tireoide e das glândulas adrenais, por exemplo. O serviço também atende pacientes com enfermidades raras, como a osteogênese imperfeita, conhecida como doença dos ossos de vidro.

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