Hospital Pequeno Príncipe, referência nacional em transplante de medula óssea em pacientes pediátricos, responde às principais dúvidas sobre esse ato de amor ao próximo
Ser doador de medula óssea é uma chance de transformar vidas, como a da Laura, paciente do Pequeno Príncipe.
A doação de medula óssea é um ato de solidariedade. Oferece esperança para pessoas com cerca de 80 doenças do sistema sanguíneo e imunológico, como leucemia, falências medulares adquiridas e hereditárias, imunodeficiências primárias e doenças raras. O Brasil possui um dos maiores registros de doadores voluntários de medula óssea do mundo, o Redome, com mais de 5,6 milhões de cidadãos cadastrados. Mas ainda assim a chance de encontrar um doador compatível é deuma em cada cem mil, segundo o Ministério da Saúde.
Hoje, 650 pessoas aguardampor um transplante de medula óssea (TMO), e a compatibilidade entre doador e receptor é crucial. “Nem sempre nós encontramos um doador na família [as chances são de 25%, conforme o Ministério da Saúde]. Por isso, a importância de doadores que representem a miscigenaçãobrasileira, com todas as raças e etnias. Desta forma, maiores são as chances de encontrar um doador compatível”, destaca a médica transplantadora Fernanda Benini, do Hospital Pequeno Príncipe.
Quais são os requisitos para ser doador?
– Ter entre 18 e 35 anos, para efetuar seu cadastro.
– Estar em bom estado geral de saúde.
– Não ter infecções ou doenças impeditivas para doação. Confira a lista completa aqui.
Como ser doador de medula óssea?
– Procurar o Hemocentro do seu estado, com um documento de identidade, preencher uma ficha com informações pessoais e realizar a coleta de amostra de sangue (10ml).
– O sangue é analisado por exame de histocompatibilidade (HLA), e os dados pessoais são incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).
– Quando houver um possível paciente compatível, o doador será consultado para decidir quanto à doação. Por isso, a importância de manter o cadastro atualizado.
– A doação ocorre após a realização de outros exames de compatibilidade e avaliação clínica da saúde do doador.
– Os custos envolvendo despesas do doador voluntário e seu acompanhante, como deslocamento, alimentação e estada, são de responsabilidade do Redome.
Como é feita a coleta da medula óssea?
Uma das preocupações comuns entre os potenciais doadores é se a coleta de medula óssea dói. A boa notícia é que o procedimento é realizado sob anestesia, o que significa que o doador não sente dor. Existem duas formas de coleta, que é definida pelo médico responsável. A recuperação é tranquila, e o retorno à rotina habitual é rápido, sem nenhum impacto na saúde do doador.
– Coleta por punção aspirativa: uma agulha é inserida na região posterior do osso da bacia, e uma pequena quantidade de medula óssea é aspirada. Esse processo dura cerca de 30 minutos, é realizado no Centro Cirúrgico com anestesia e requer internamento de 24 horas. Pode ocorrer uma leve dor no local, que é aliviada por meio de analgésico.
– Coleta por aférese: o doador recebe um medicamento para aumentar a produção de células-tronco na medula óssea, que são então coletadas por meio de um procedimento similar à doação de plaquetas ou plasma. Esse processo pode levar algumas horas. Pode ocorrer pequenos desconfortos, como náuseas, dormência e hematoma no local do acesso.
Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital Pequeno Príncipe
O Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital Pequeno Príncipe é referência nacional e um dos maiores centros do Brasil e da América Latina que realizam o procedimento em pacientes pediátricos. Em 2022, foram feitos 56 transplantes.
O serviço foi implantado em 2011, inicialmente com três leitos. Um sonho realizado em parceria com o médico Eurípides Ferreira. O hematologista foi pioneiro no Brasil ao realizar o transplante de medula óssea nos anos 1970. Em 2016, o TMO foi ampliado, passando a ter dez leitos e proporcionando um tratamento humanizado e de qualidade a um número maior de crianças e adolescentes.
Ao longo de 12 anos de trajetória, mais de 400 crianças e adolescentes tiveram a vida transformada pela realização do procedimento no Hospital. O sucesso se deve também à assistência ofertada pela equipe multidisciplinar. Médicos com formação em transplante pediátrico contam com o suporte de profissionais de outras 35 especialidades para uma atuação de excelência.
O Pequeno Príncipe é signatário do Pacto Global desde 2019. A iniciativa presente nesse conteúdo contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Saúde e Bem-Estar (ODS 3).
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