Câncer pediátrico: diagnóstico precoce pode salvar até 84% dos pacientes

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Câncer pediátrico: diagnóstico precoce pode salvar até 84% dos pacientes

Referência nacional no tratamento de doenças onco-hematológicas há meio século, Hospital Pequeno Príncipe alerta sobre sintomas
23/11/2022
câncer pediátrico gael
O diagnóstico precoce é essencial para melhorar as chances de cura do câncer pediátrico.

O câncer é a principal causa de morte entre o público infantojuvenil no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), mas com o diagnóstico precoce as chances de cura podem chegar até 84%. Por isso, neste Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, o Pequeno Príncipe, maior hospital exclusivamente pediátrico e referência nacional no tratamento oncológico de crianças e adolescentes, alerta pais e responsáveis sobre os sintomas do câncer que podem ser confundidos com os de doenças comuns da infância.

“Um exemplo de sintoma que pode ser confundido é a febre, pois ela é bastante comum nas viroses, mas também em vários tipos de câncer, assim como queixas de dores. As dores nas pernas, por exemplo, são frequentes em crianças, já que elas são muito ativas, correm e pulam. Nesses casos, os pais ou mesmo o médico que atende a criança pode relacionar essa dor a uma queda ou algum trauma”, destaca a oncologista Ana Paula Kuczynski Pedro Bom, do Hospital Pequeno Príncipe.

Além da febre persistente e queixas de dores, é preciso ficar atento a outros sintomas, como: distúrbios visuais e reflexos nos olhos; palidez inexplicada; fraqueza constante; aumento progressivo dos gânglios linfáticos; manchas roxas e caroços pelo corpo, não relacionados a traumas; dores de cabeça, acompanhadas de vômitos; perda de peso, com aumento/inchaço na barriga; e suores constantes e prolongados.

câncer pediátrico
A família do Gael é extremamente grata por todo atendimento recebido no Hospital Pequeno Príncipe.

Dificuldade para diagnóstico precoce

A dificuldade para fazer diagnóstico precoce e para chegar aos centros especializados de tratamento é a principal causa que leva à alta mortalidade por câncer infantil no Brasil. Enquanto a taxa nos Estados Unidos é de 22 mortes por milhão, no Brasil o índice fica em 43,4 por milhão, ou seja, praticamente o dobro. Os dados refletem a realidade até 2019 e constam em um levantamento sobre o panorama da oncologia pediátrica no Brasil feito pelo Instituto Desiderata.

Gael Marques de Oliveira é um garotinho de 5 anos que, em 2021, começou a sentir fortes dores abdominais. Ao realizar uma tomografia em um hospital da cidade onde mora (Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso), os médicos encontraram uma massa considerada gigante. Porém na cidade não havia recursos para aprofundar a investigação. A família começou, então, uma corrida pelo Brasil em busca de um diagnóstico e tratamento para o Gael. “Passamos por vários médicos pelo país inteiro: fomos a Recife, Fortaleza, Minas Gerais, Juiz de Fora, Rio de Janeiro e São Paulo, e ninguém queria pegar o caso dele”, conta a mãe, Vanessa Priscila de Oliveira Marques.

Na busca por atendimento especializado para o filho, a família ficou sabendo que o Hospital Pequeno Príncipe era referência nacional em pediatria e o garoto foi internado na instituição, com o diagnóstico de ganglioneuroblastoma – tumor raro e benigno pertencente ao grupo dos tumores neurogênicos. Após a tentativa de ressecção do tumor – que está localizado em uma região bem delicada, com artérias e vasos importantes, e que não tem como ser retirado totalmente – ele segue em tratamento, acompanhado pelo Serviço de Oncologia.

“Deus não tinha como vir pessoalmente e resolver, então ele usou o Hospital Pequeno Príncipe para abençoar nossa família e tem sido assim desde que entramos aqui. A cirurgia impossível, foi possível. Hoje o Gael não sente dores, consegue comer e tem uma qualidade de vida que não tinha antes. Se o meu filho está vivo hoje, é graças a essa instituição maravilhosa e repleta de profissionais que são verdadeiros anjos”, agradece a mãe.

Referência no tratamento de câncer pediátrico

Referência há mais de meio século no tratamento oncológico para crianças e adolescentes, o Serviço de Hematologia e Oncologia do Pequeno Príncipe é o mais importante centro para tratamento de câncer pediátrico do Paraná e um dos principais do Brasil. Os estudos do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, aliados às modernas e complexas análises genéticas do Centro de Diagnóstico Avançado Pequeno Príncipe, têm contribuído para a precisão diagnóstica e adoção de um tratamento ainda mais assertivo.

“Infelizmente, no Brasil, ainda existem poucos centros especializados no tratamento do câncer infantil. O Hospital Pequeno Príncipe é um desses centros e oferece tratamento completo, desde o diagnóstico até o transplante de medula óssea, nos casos em que há indicação. Também oferecemos uma estrutura completa de exames, incluindo os genéticos, que auxiliam imensamente na decisão de qual tratamento oferecer para cada criança”, explica a médica-chefe do Serviço de Hematologia e Oncologia, Flora Mitie Watanabe.

Altamente especializado no tratamento de câncer infantojuvenil, como tumores sólidos, e de doenças hematológicas malignas e não malignas, o serviço também é referência para internamento de pacientes com hemofilia e anemia falciforme. Oferece consultas, suporte laboratorial, exames de imagem e tratamentos cirúrgicos e quimioterápicos. Outro diferencial está na sua estrutura de suporte. Como o Hospital dispõe de atendimento em 35 especialidades médicas, a equipe de oncopediatras conta com apoio multidisciplinar, com profissionais de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, farmacêuticos, psicólogos e assistentes sociais.

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