Alunos das Escolas Furacão participam de campanha em prol do Pequeno Príncipe
Crianças e adolescentes apaixonados por futebol uniram-se nas últimas semanas em uma competição pelo bem. Os alunos das unidades da Escola Furacão – projeto do Clube Atlético Paranaense – foram convidados a arrecadar fraldas na campanha “Escola Furacão – No Estádio e na Doação”, iniciativa intermediada pelo Programa Gols pela Vida. As três escolas que conseguissem mais unidades desse material ganhariam como prêmio assistir a uma partida do seu clube do coração no estádio. Mas os maiores contemplados com essa ação positiva foram os pacientes do Hospital Pequeno Príncipe, que receberam a doação na tarde desta segunda-feira, dia 24.
Ao todo, os atletas mirins reuniram 10 mil unidades de fralda, o que representa a demanda de um mês do material usado por meninos e meninas de zero a 18 anos em tratamento de saúde na instituição. A doação foi entregue pelo coordenador do projeto do Atlético, Ricardo Silva, pelos licenciados das três unidades que mais arrecadaram – Escolas Furacão Santa Felicidade, Pinhais e Xaxim –, e três alunos de cada uma delas.
“A continuidade da aproximação com a família inteira do futebol é muito relevante para nós. Essa visita dos pequenos – associada ao simbolismo do cuidado que é a fralda – é importante. E mais: ver aqui crianças que não estão doentes e que estão se iniciando nessa vida de perceber que o esporte, o futebol, pode ir além do campo é algo muito legal e positivo”, destacou o diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro Carneiro.
Segundo Silva, o clube está sempre atento a oportunidades que permitam ajudar o Hospital. “A instituição é nossa parceira há algum tempo e ações como essa estão ligadas à responsabilidade social do Atlético. O resultado de hoje é muito gratificante”, afirmou. O aluno da Escola Furacão de Santa Felicidade – que foi a sede que mais arrecadou, com 5.724 unidades –, Felipe Augusto Signoratti, de 12 anos, contou que reuniu 250 fraldas em uma semana. Isso junto a uma tia e ao pai, além das que comprou com o irmão. E gostou da experiência. “Achei interessante poder ajudar crianças que estão precisando. Foi legal”, disse.