Paciente Stephany Vitória Conceição dos Santos
“A Stephany foi diagnosticada com anemia falciforme e, com 2 anos e 10 meses, teve o primeiro AVC [acidente vascular cerebral] e o segundo com 3 anos. Ao todo, foram quatro. Minha filha ficou com redução motora. Graças a Deus, viemos para o Pequeno Príncipe para realizarmos o transplante de medula óssea, e deu tudo certo. O pai foi o doador, 50% compatível. Agora, minha filha não precisa mais receber sangue e tomar os medicamentos. É uma qualidade de vida diferente, vai brincar normal. Eu fiquei muito feliz com o resultado. Fui muito bem acolhida. Os profissionais são educados e maravilhosos, a equipe é surreal. Só temos elogios. Todo o tratamento foi pelo SUS, inclusive a Casa de Apoio, as refeições, os atendimentos odontológicos, psicológicos e educacionais. Os médicos, dentistas, psicólogos, professores, enfermeiros e técnicos de enfermagem são muito atenciosos. Não imaginava que poderia receber todo esse apoio em um único lugar. Deus fez eu vir para cá, e eu amei. Conheci famílias de vários lugares dentro do Hospital, de Salvador, Rio de Janeiro, Cascavel e até de outros países. No Pequeno Príncipe, nos sentimos abraçadas. É um lugar que acolhe. Os profissionais sempre nos perguntavam se precisávamos de algo. Além de que pude ficar com a Stephany 24 horas por dia, fazer todas as refeições. Isso faz muito a diferença. É bom para o tratamento, que fica mais rápido. Você consegue passar o amor, o afeto de mãe para o filho. Pude dançar com a minha filha, colocar música. Era um quarto divertido. Consegui pintar e desenhar com a Stephany. Assim, o tempo passava mais rápido e ajudava a enfrentarmos esse processo. As coisas vão mudando e melhorando, tudo é ensinamento. Quando vi a dificuldade, pensei que era uma fase, que ia passar e a alegria iria chegar. Está sendo maravilhoso, e tenho a certeza de que será ainda mais. Minha pequena fez a consulta, e está tudo bem com ela.”
Roseli Andrade da Conceição, mãe da paciente Stephany Vitória Conceição dos Santos. A menina de Salvador, capital da Bahia, foi diagnosticada com anemia falciforme e realizou o transplante de medula óssea no Pequeno Príncipe. A família contou com o atendimento multiprofissional da instituição, com o suporte da Casa de Apoio, o acompanhamento escolar disponibilizado pelo Setor de Educação e Cultura, e com os atendimentos das equipes de psicologia e odontologia. Todo o atendimento foi pelo Sistema Único de Saúde (SUS).