Paciente Sophia de Menezes Rocha
“A Sophia começou a ter sintoma gripal e hematomas na perna. E depois passou a diminuir o apetite, e minha filha se alimentava superbem. E esticou, deu aquela crescida. Um dia ela parou de comer totalmente. Nem água bebia mais. Foi quando o baço e o fígado incharam. No dia seguinte, procuramos o hospital em minha cidade, Ourilândia do Norte, no Pará. Eles pediram alguns exames e tinham duas hipóteses: leishmaniose ou leucemia. No outro dia, eu já estava em Curitiba. O hospital mesmo acionou o convênio para retirar a gente de lá, pois no local não tinha a especialidade, os exames e o tratamento oncológico que a Sophia precisava. No Pequeno Príncipe coletaram a medula e fizeram o diagnóstico: leucemia. A Sophia se adaptou superbem. Eu nunca imaginava que o Pequeno Príncipe era isso tudo. Um cuidado, um amor. Eu falo que vejo o amor e o cuidado desde a equipe da higienização, desde o cuidado que minha filha recebe dentro do quarto. Todos os técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos cuidam da gente desde o início. Eu cheguei aqui sozinha com a Sophia, então o acolhimento de todos foi maravilhoso. Recebi abraços de quem eu nem imaginava. Eu creio no propósito do Pequeno Príncipe e de toda a sua equipe. É uma equipe linda. Falo para todos os meus familiares que eu estou no melhor hospital, e a gente não sabia da dimensão que é aqui, tudo tão bem cuidado. Minha filha tem acompanhamento com uma professora e gosta muito dos voluntários, já criou afeto por todo mundo. Eu não tenho do que reclamar. Eu vejo que o cuidado do [paciente de] convênio e do SUS é a mesma coisa, não vejo a diferença. Está dando tudo certo. Já deu certo.”
Nandyelle Iscorlytti Vieira de Menezes, mãe da paciente Sophia de Menezes Rocha. A menina veio de Ourilândia do Norte, no Pará, a dois mil quilômetros de distância de Curitiba, para ser atendida pela equipe da oncologia do Hospital Pequeno Príncipe.