Paciente Pietro Carbone Coletto
“Quando o Pietro tinha 1 ano e 5 meses, notamos que ele não estava bem, não comia direito e apresentava picos de febre. Hematomas começaram aparecer pelo corpo, e levamos ele para a emergência. Foi quando meu filho foi diagnosticado com leucemia. O Pietro fez o tratamento com todos os ciclos de quimioterapia em Porto Alegre, mas, como não respondeu a esse tratamento, foi encaminhado para fazer o transplante de medula óssea (TMO). Ele coletou os exames, fez todas as pré-consultas em nossa cidade, e, quando soubemos que tinham encontrado um doador 100% compatível, também ficamos sabendo que no hospital em que estávamos não havia vaga para a realização do transplante. Teríamos que entrar em uma fila de espera. Como a leucemia dele era agressiva, o médico que estava nos acompanhando achou melhor não esperar e foi atrás de outros hospitais. E o Pequeno Príncipe tinha um leito disponível para receber o Pietro assim que fizesse o último ciclo de quimioterapia. Nós fomos para Curitiba, ele fez o transplante de medula óssea e ficou sendo acompanhado durante os cem primeiros dias após o procedimento, que são os mais importantes. Nós sempre fomos muito bem recebidos no Hospital, com muita qualidade no atendimento, e os profissionais sempre foram atenciosos. Todas as etapas do tratamento foram esclarecidas, o que nos deixou tranquilos, pois nunca tínhamos saído de Porto Alegre em busca de outros atendimentos. Toda a transparência fez com que sentíssemos muita segurança em toda a equipe. Eu gosto de ressaltar que em todos os momentos que passamos, no transplante, nas consultas no ambulatório e nas coletas de exames, nunca houve distinção entre pacientes de convênios e pacientes do SUS. Isso me marcou muito, pois é um diferencial muito bonito do Pequeno Príncipe, perceber que todos são tratados de maneira igual. As mães têm o apoio do Programa Família Participante, um local para descansar, tomar banho, o que é muito legal da parte do Hospital. Quando o Pietro tinha completado dois anos de transplante, em 2021, durante um exame de rotina, descobrimos que ele tem uma cardiopatia congênita e que precisaria ser operado. Então, fomos acompanhados pela equipe da Cardiologia também, junto à equipe do transplante. Eu fiquei muito tranquila e segura de a cirurgia cardíaca ser realizada no Pequeno Príncipe, pois confiamos na instituição. O Hospital representa renascimento e vida para a gente, porque foi ali que o meu filho nasceu de novo e onde teve a oportunidade de viver uma vida saudável. Hoje, o Pietro está com 6 anos. Já faz quatro anos que ele é uma criança saudável, frequenta a escola e continua fazendo o acompanhamento no Hospital. Quando vamos para as consultas e eu chego no Pequeno Príncipe, me sinto muito feliz, pois só tenho boas recordações, nos sentimos parte de uma família. Por mais que tenhamos passado por momentos delicados, os demais só foram alegres. Foram momentos em que tivemos muito apoio, carinho e amor de toda a equipe. Gratidão, eterna gratidão.”
Samusa Carbone Coletto, mãe do paciente Pietro Carbone Coletto. O menino, de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, realizou o transplante de medula óssea no Hospital Pequeno Príncipe e foi acompanhado pelo Serviço de Cardiologia após o diagnóstico de uma cardiopatia congênita. Todo o atendimento do paciente foi feito via Sistema Único de Saúde (SUS). Pietro e a família contaram com a estrutura do Programa Família Participante e o suporte da equipe multiprofissional da instituição.