Paciente Heitor Manoel Novais Oliveira
“Descobrimos que o Heitor tinha cirrose quando ele tinha 3 meses de vida, em Brasília [Distrito Federal], nossa cidade. A barriga do meu filho inchou e ele começou a ficar ofegante, não respirava direito, e a urina dele era muito escura. Em São Paulo, os hospitais não aceitaram o caso, e viemos para o Pequeno Príncipe. Quando chegamos, a equipe se assustou com o caso, pois a cirrose em bebê é rara. Com 6 meses, ele passou por um transplante de fígado. Eu fui a doadora e no começo fiquei com medo, mas não podíamos esperar outro doador, pois ele chegou ao Hospital em estado grave. Quem viu meu filho antes não reconhece ele hoje. Foi uma felicidade quando o médico ligou e disse que tinha dado tudo certo e que ele estava bem na UTI. Foi inexplicável a nossa alegria. Ficamos na Casa de Apoio depois do transplante, e o Heitor tirou a sonda na primeira semana em que recebeu alta. Fomos embora dia 24 de dezembro e passamos o Natal em casa. Hoje ele está ótimo, faz acompanhamento e tem uma vida normal.”
Mylena Oliveira Alves, mãe do paciente Heitor Manoel Novais Oliveira. O menino realizou o transplante hepático no Hospital Pequeno Príncipe. Todo o atendimento do paciente foi feito via Sistema Único de Saúde (SUS). A família contou também com o suporte da Casa de Apoio da instituição.