Paciente Guilherme Vinícius dos Santos Ribeiro
“Nós somos de Recife, e meu filho já fazia tratamento, pois ele tinha a síndrome de Wiskott-Aldrich [doença genética que faz com que o sistema imunológico do paciente tenha dificuldade em proteger o organismo de infecções e doenças]. Com 9 meses de idade, percebemos manchas roxas no corpo do Guilherme. Levamos ele à emergência para ver o que era, e os exames apontaram que as plaquetas estavam baixas. Meu pequeno começou a fazer tratamento em nossa cidade. Alguns meses depois, o Gui começou a apresentar vários tipos de infecções. Passados três anos de tratamento, os médicos nos disseram que ele tinha uma síndrome rara e que era preciso o acompanhamento de outra especialidade. Sempre nos disseram que seria preciso o transplante [de medula óssea], mas que precisaríamos ir para São Paulo ou para Curitiba. Teve um ano em que o Guilherme passou por várias internações. Nós vivíamos no hospital e não parávamos em casa. Durante a pandemia, em 2020, os médicos entraram em contato dizendo que viríamos ao Pequeno Príncipe. Viemos e só sabíamos o nome do Hospital. Quando chegamos, ficamos encantados com a estrutura que encontramos. Fizemos muitos exames, e meu filho internou no dia 20 de janeiro de 2021. No dia 29 do mesmo mês, o Guilherme passou pelo transplante de medula óssea. Eu era 50% compatível e doei a medula, que está 100% até hoje. Faltam palavras para explicar o atendimento do Hospital. Tudo muito diferente e muito melhor do que imaginamos. Passamos por momentos difíceis, mas não tenho palavras para explicar o que encontramos. Além da estrutura, toda a atenção da equipe do Serviço de Transplante de Medula Óssea. Eu fiquei confiante de que tudo daria certo. Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, equipe da limpeza, todos foram atenciosos. Com o tempo, fui me acalmando, pois encontrei muita gente boa pelo caminho que me ajudou em todos os sentidos. Quando a medula pegou, foi só felicidade. Deu tudo certo. Meu filho recebeu também o atendimento das equipes da odontologia, da fisioterapia e de nutricionistas. O Pequeno Príncipe é tudo em nossas vidas. Aqui encontramos a nossa segunda casa. Fizemos amigos e podemos dizer que temos uma nova família. Levo o Hospital em meu coração. Hoje faço questão de trazer familiares e amigos para conhecerem a instituição. E todo mundo que vem para cá se emociona. As pessoas sabem por tudo o que passamos durante esses anos. Afinal, a vida do Guilherme foi renovada depois do transplante. Após o dia 29 de janeiro de 2021, meu filho reviveu. É um renascimento. E tudo graças à equipe do Hospital Pequeno Príncipe.”
Anne Priscila dos Santos, mãe do paciente Guilherme Vinícius dos Santos Ribeiro. O menino, de Recife, capital do estado de Pernambuco, realizou o transplante de medula óssea (TMO) no Hospital Pequeno Príncipe. Guilherme ainda contou com o atendimento multiprofissional da instituição, com o atendimento dos serviços de Odontologia, Fisioterapia e Suporte Nutricional da instituição.