Paciente Gael Marques de Oliveira
“Gael sempre foi assintomático, até que um dia na escola ele sentiu uma dor abdominal muito forte. Os exames indicavam um ganglioneuroma, que é uma massa considerada gigante. Passamos por vários médicos pelo país inteiro. Fomos a Recife, Fortaleza, Minas Gerais, Juiz de Fora, Rio de Janeiro e São Paulo, e ninguém queria pegar o caso dele. Em uma dessas consultas, nos informaram que não conseguiríamos tratamento para ele no Brasil e que uma única vez, no Chile, ouviram de uma médica um depoimento sobre a doença. Até que nos indicaram o Pequeno Príncipe.
Chegamos ao Hospital e, depois da análise, veio o diagnóstico de ganglioneuroblastoma, e que seria possível responder à quimioterapia. Fomos transferidos para o Serviço de Oncologia, e as sessões de quimioterapia começaram. Mas ele parou de comer, então decidiram interromper a quimioterapia e foi realizada uma avaliação com uma equipe de Nova York, na qual os médicos avaliaram em conjunto o caso do Gael. Foi feita uma nova tentativa de ressecção [do tumor], dessa vez muito bem-sucedida, na qual retiraram uma parte da massa, e agora meu filho vai retomar a quimioterapia. Mas já nos sentimos muito vitoriosos. Ele sentia muita dor, parou de andar, não conseguia ficar em pé. E hoje ver ele correndo, pulando e andando compensa tudo.
Somos muito felizes e eternamente gratos ao Pequeno Príncipe. Aqui é nossa segunda casa e a equipe do Hospital é nossa segunda família. Ver nosso filho assim é uma vitória. Deus não tinha como vir pessoalmente e resolver, então ele usou o Hospital Pequeno Príncipe para abençoar nossa família e tem sido assim desde que entramos aqui. A cirurgia impossível foi possível. Atualmente, o Gael não sente dores, consegue comer e tem uma qualidade de vida que não tinha antes. Se o meu filho está vivo hoje, é graças a essa instituição maravilhosa e repleta de profissionais que são verdadeiros anjos. Foi a luz no fim do túnel.“
Vanessa Priscila de Oliveira Marques, mãe do paciente Gael Marques de Oliveira. O paciente foi diagnosticado com um tumor raro e benigno pertencente ao grupo dos tumores neurogênicos. Até chegar ao Pequeno Príncipe, a família passou por vários médicos em diferentes regiões do Brasil, em busca de um diagnóstico e de um tratamento para o Gael. Ele segue acompanhado pelo Serviço de Oncologia do Hospital.