Paciente Gabriel Rodrigues da Silva
“Ainda na gestação, o Gabriel foi diagnosticado com um problema cardíaco. Meu filho nasceu com 36 semanas e ficou 24 dias na UTI Neonatal em outra cidade. Somos de Capanema, no Paraná. Viemos para o Pequeno Príncipe e, em janeiro de 2024, ele entrou na fila do transplante. Vinte dias depois, fomos agraciados com um coração compatível. Quando descobrimos a doença congênita do coração, foi um misto de sentimentos de emoção, desespero e dor, mas fomos à luta, não desistimos e tivemos fé. Quando nos ligaram para contar que haviam encontrado um órgão, foi inexplicável. Gratidão à família que, em um momento de tanta dor, decidiu doar. Se não fosse esse coraçãozinho, não saberíamos até quando meu filho conseguiria esperar. Agora, vamos manter todos os cuidados necessários com os exames periódicos e remédios. O Gabriel é um guerreiro, é forte e tem um coração de leão. A primeira alta da UTI dele foi no dia do meu aniversário. Eu fiquei emocionada, pois já vinha brincando com os médicos que, se fosse possível, eu queria esse presente, e eles conseguiram. É maravilhoso sermos atendidos em uma instituição como essa. O Hospital Pequeno Príncipe é incrível, e fomos muito bem recebidos. Os médicos estão sempre de prontidão, e as equipes das UTIs são fantásticas. Sobre a doação de órgãos, a mensagem que quero deixar é que as pessoas pensem desde sempre sobre isso. Tem muitas crianças, além do Gabriel, que estão lutando pela vida e precisam de um órgão. Vamos nos conscientizar e doar. Essa decisão renova a esperança de vida para quem recebe, para quem convive e para uma mãe que, assim como eu, já perdeu filhos. Sem palavras para tudo isso. É emocionante e gratificante.”
Aline Furtado Rodrigues da Silva, mãe do paciente Gabriel Rodrigues da Silva. Com o transplante tendo sido realizado quando ele tinha apenas 2 meses e meio, o menino é o paciente mais jovem da história do Paraná a passar por um transplante cardíaco. O procedimento foi realizado em fevereiro de 2024, no Hospital Pequeno Príncipe, após o bebê ficar apenas 24 dias na fila de espera. A descoberta da doença cardíaca aconteceu ainda na gestação, durante a realização de um ecocardiograma fetal, exame fundamental para o diagnóstico precoce de problemas no coração. Gabriel é assistido pelos serviços de Cardiologia e Transplante Cardíaco da instituição.