Paciente Chiara Ferreira Trevisan
“Em 2021, com 11 anos, a Chiara foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda (LLA) tipo B. O atendimento da equipe do Pequeno Príncipe foi dentro do que esperávamos. Os diagnósticos saíram rápido; e as ações, direcionadas corretamente. Quando os sintomas se agravaram, já pensamos em trazer ela para o Hospital. Minha filha fez a consulta com os médicos do Serviço de Oncologia e Hematologia e, depois dos exames, já ficou internada. Seguimos com os protocolos, sempre foi tranquilo e estávamos bem assistidos. Percebemos durante esse período que o atendimento do Pequeno Príncipe é igualitário e humanizado, independente do paciente estar internado por convênios, SUS ou particular. Além dos desafios diários, enfrentamos também os desafios da pandemia. Na época, a informação da necessidade do transplante de medula óssea chegou como uma avalanche. Fizemos o exame de compatibilidade, e eu fui o doador haploidêntico [quando a compatibilidade não é de 100%]. Para os pais ou responsáveis que estão passando pela mesma situação, eu compartilho que no final achamos uma solução. A primeira notícia assusta, e é importante raciocinar e ponderar sobre a situação. Claro que existem caminhos complicados, alguns mais brandos, mas foquem em achar uma luz ao final. Nós vimos o avanço da medicina no Pequeno Príncipe e podemos dizer que a instituição é referência no atendimento infantojuvenil.”
Emerson Trevisan, pai da paciente Chiara Ferreira Trevisan. A menina foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda (LLA) tipo B e realizou o transplante de medula óssea no Hospital Pequeno Príncipe. Chiara foi atendida pelas equipes da Oncologia e da Hematologia e pelo Serviço de Transplante de Medula Óssea da instituição.
Depoimento da paciente Chiara
“Eu comecei a ter dores na perna, falta de apetite, manchinhas pelo corpo e surgiu um hematoma grande em meu braço. Ficamos preocupados e decidimos vir no Pronto-Atendimento do Pequeno Príncipe. Em consulta com os médicos, pediram um exame de sangue, que confirmou a leucemia. Começamos então o tratamento com a quimioterapia. Mesmo com o procedimento, a doença ressurgiu e iniciamos a preparação para o transplante de medula óssea [TMO]. Agora estou bem, voltei para a escola e faço acompanhamento no Hospital uma vez ao mês. O legal é que eu não parei de estudar. Eu adorava quando os professores do Pequeno Príncipe iam até o quarto, pois me ajudavam nas atividades e entregavam materiais como massinha e tinta guache. Eu até enfeitei a parede com vários desenhos, porque ficava mais legal. Todo dia 19 é uma comemoração, pois celebro a pega da medula cada vez com um tema diferente. Doar medula é muito importante e ajuda muitas pessoas. Hoje, se pudesse falar, seria para quem puder se candidatar e ser doador, além de manter o cadastro atualizado. A medicina avançou muito, e os tratamentos também. Confiem e acreditem nos médicos, é muito importante.”