Paciente Bento Fenato Coutinho
“Quando o Bento estava com 7 meses, comecei a notar o abdômen dele mais rígido e que ele estava apresentando dificuldade na alimentação. Meu filho fez alguns exames e foi diagnosticado com hepatoblastoma, um tumor maligno no fígado. O Bento fez o tratamento de primeira linha em 2023, ficou bem, e o câncer entrou em remissão. Mas, um tempo depois, após alguns exames de rotina, foi detectada a recidiva. O tumor tinha voltado. Meu pequeno fez a ressecção do tumor novamente, mas ainda ficou com célula cancerígena no fígado. Nós somos de Maringá [no Noroeste do Paraná] e viemos para Curitiba em busca de tratamento. Quando soubemos da notícia do transplante, foi um choque. Mas, desde que nos falaram que eu e meu esposo podíamos ser os doadores, ficamos bem confiantes e dispostos a fazer o que fosse preciso para darmos novamente a chance de cura para nosso filho. O fígado e o tipo sanguíneo do pai eram compatíveis, e ele foi o doador. Gosto muito do Pequeno Príncipe. Os profissionais são atenciosos e amorosos. As equipes se complementam. Mesmo com a troca dos plantões, é a mesma conduta. Existe harmonia. No dia do transplante, foi um desafio. Mas no fim deu tudo certo. Os exames de infecção estão todos negativos, e logo teremos alta. Quando soubemos que o transplante de fígado do Bento foi o centésimo desse tipo feito no Hospital, ficamos muito felizes. Nós incentivamos as famílias que um dia possam precisar de um transplante. Não é fácil. Existem inseguranças. Mas com profissionais preparados, como os do Pequeno Príncipe, nos sentimos muito seguros. Quando viemos conversar pela primeira vez, chegamos com medo, mas saímos com um pensamento diferente, pois vimos que seria possível. Poder contar com uma equipe multiprofissional e com experiência faz a diferença. O Bento é um guerreiro, por tudo que passou. O transplante ocorreu na hora que tinha que ser, que Deus preparou para nós. Foi uma bênção.”
Geovana Giorgi Fenato, mãe do paciente Bento Fenato Coutinho. O menino, de Maringá, no Paraná, realizou o transplante de fígado no Hospital Pequeno Príncipe, o centésimo desse tipo feito na instituição. A família ainda conta com o atendimento multiprofissional do Serviço de Psicologia.