Paciente Adailton Rocha de Oliveira
“O meu neto nasceu com uma malformação geral. Nasceu praticamente sem bexiga, teve que tirar um rim, por dentro dele era tudo fora do lugar. Nós viemos para o Pequeno Príncipe assim que ele nasceu, em 2000. Ele tinha 1 mês de vida e veio a Curitiba para operar, para tirar o rim e fazer ampliação da bexiga. Nós somos de Carlinda, no Mato Grosso. Para vir a Curitiba, temos que ir até Cuiabá e depois para cá. Nós vínhamos mais de cinco vezes por ano para o Pequeno Príncipe e ficávamos no Hospital e na Casa de Apoio mais do que na nossa própria casa. Só de ter o que comer na Casa de Apoio era muito bom. Tinha comida, pouso, banho… tinha tudo. Tinha estudo para o Adailton, remédios que eu conseguia pegar de graça. No Pequeno Príncipe, ele tratou com a Nefrologia, Pneumologia, Cardiologia. Cuidava da bexiga, da parte da Ortopedia, da vista. E meu neto tinha todos esses cuidados de graça. Nunca precisei pagar por nada, nem por um exame. Foi tudo pelo SUS. Eu enxergo o Hospital como uma bênção de Deus, pois não tem outro igual.”
Aderrozária Batista Dias Rocha, avó de Adailton Rocha de Oliveira, vindos de Carlinda, no estado do Mato Grosso, município localizado a mais de 2.400 quilômetros de Curitiba. Nos 18 anos de tratamento no Pequeno Príncipe, Adailton passou por diversos procedimentos cirúrgicos e foi submetido a um transplante de rim. Hoje, aos 19 anos, faz acompanhamento ambulatorial em outro hospital da capital paranaense.