O segundo ano da pandemia do coronavírus é marcado no Pequeno Príncipe pela coragem, dedicação e excelência na gestão e no cuidado, com a instituição cada vez mais comprometida também com a garantia de direitos às crianças e aos adolescentes. É ainda o ano em que o Pequeno Príncipe é eleito pela revista norte-americana Newsweek um dos 150 melhores hospitais pediátricos do mundo.
Um ano de superação. Assim pode-se definir 2020, período marcado pelo início da pandemia da COVID-19. Com planejamento, responsabilidade e excelência na gestão, o Pequeno Príncipe enfrenta os desafios da crise sanitária mundial sem deixar de oferecer atendimento especializado às crianças e aos adolescentes que necessitam das mais de 30 especialidades médicas oferecidas na instituição.
O Hospital Pequeno Príncipe comemora o seu centenário. Para marcar a data, foram realizadas muitas ações que envolveram pacientes e suas famílias, médicos, enfermeiros e outros colaboradores da instituição, apoiadores dos diversos setores da sociedade, voluntários e a comunidade em geral.
É assinada a licença prévia do Pequeno Príncipe Norte, a ser instalado no bairro Bacacheri. Com isso, a instituição inicia uma nova fase. O projeto prevê a construção de dois hospitais, as sedes próprias da Faculdades Pequeno Príncipe e do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, e de um centro cultural, além de um jardim botânico.
A instituição conquista o Prêmio de Excelência em Higienização das Mãos 2017-2018, cujos trabalhos foram avaliados por representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS). A instituição já havia sido finalista na edição do prêmio de 2015-2016.
O Pequeno Príncipe é habilitado pelo Ministério da Saúde para a realização de transplante de medula óssea não aparentado.
O Pequeno Príncipe realiza o Criança 2015 – 4º Congresso Internacional de Especialidades Pediátricas, que conta com a participação de mais de 2 mil pessoas.
Ampliação e revitalização do ambulatório de Oncologia do Hospital, que mantém o maior serviço de Oncologia do Paraná destinado exclusivamente a crianças e adolescentes.
Inauguração da biblioteca O Pequeno Príncipe. A estruturação do espaço tem o apoio da marca de alta relojoaria suíça IWC Schaffhausen e da Fundação Antoine de Saint-Exupéry.
Realização do primeiro transplante alogênico de medula óssea, um procedimento de alta complexidade em que as células sadias da medula são retiradas de um doador e transferidas para o paciente por meio de transfusão de sangue. Desde 2011, a instituição realizava o transplante autólogo, quando a medula vem do próprio paciente.
A Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro recebe em comodato da Associação Eunice Weaver do Paraná (AEW-PR) um terreno com 166 mil m², no bairro Bacacheri, em Curitiba. O local abrigará o Pequeno Príncipe Norte, um centro integrado de saúde, ensino e pesquisa.
Após a implantação de um programa integrado de gestão, o Pequeno Príncipe inicia uma série de ações para conquistar a Acreditação ONA, certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA). Em 2019, a instituição conquista o Nível 3, o máximo de excelência em gestão, qualidade na assistência e segurança aos pacientes.
É inaugurada a nova ala do Serviço de Oncologia e Hematologia e a nova unidade de Transplante de Medula Óssea (TMO).
O Pequeno Príncipe assume a presidência do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Curitiba (Comtiba), articulando a elaboração de um plano municipal contra a exploração sexual de crianças e adolescentes.
É realizada a primeira cirurgia de implante coclear da instituição pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Começam as aulas da primeira turma do curso de Psicologia da Faculdades Pequeno Príncipe.
O Hospital Pequeno Príncipe organiza, com a participação ativa das demais unidades do Complexo Pequeno Príncipe (Faculdades e Instituto de Pesquisa), o Criança 2010 – 3º Congresso Internacional de Especialidades Pediátricas, com a participação de 3 mil pessoas.
Os programas de mestrado e doutorado em Biotecnologia Aplicada à Saúde da Criança e do Adolescente, oferecidos pela Faculdades Pequeno Príncipe em parceria com o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, mantêm a nota 5 na avaliação da Capes (em uma escala de 1 a 7).
O Serviço de Hemodinâmica, implantado em 1988, alcança a marca de 10 mil cateterismos, que são um exame e procedimento terapêutico minimamente invasivos usados para o diagnóstico ou a correção de problemas cardiovasculares. O serviço torna-se um dos maiores do Brasil.
Inauguração da ampliação do Hospital Pequeno Príncipe, com quatro novos andares.
Início da pós-graduação stricto sensu da Faculdades Pequeno Príncipe em parceria com o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe. São ofertados os programas de mestrado e de doutorado em Biotecnologia Aplicada à Saúde da Criança e do Adolescente, avaliados com nota 5 pela Capes.
Criação do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, sendo a única iniciativa do mundo que leva o nome do “Rei do Futebol”.
O Hospital Pequeno Príncipe organiza o Criança 2005 – 2º Congresso Internacional de Especialidades Pediátricas.
Conquista do Top Social – Prêmio Zilda Arns de Responsabilidade Social, concedido pela ADVB-PR.
O Centro de Imagem e o Serviço de Prontuário do Paciente conquistam a certificação da ISO 9001:2000, que reconhece a gestão pela qualidade.
Lançamento do Projeto Vida – Contra o Câncer Infantojuvenil, com o objetivo de reduzir os índices de mortalidade.
Estruturação dos programas de voluntariado Criança Abraça Criança e Jovem Abraça Criança, que proporcionam o protagonismo infantojuvenil.
Realização do Criança 2000, o 1º Congresso Internacional de Especialidades Pediátricas. Com a presença de especialistas em saúde pediátrica dos principais centros mundiais, o evento de multiespecialidades e humanização atrai mais de 4 mil participantes.
O Hospital Pequeno Príncipe realiza o primeiro transplante hepático.
É inaugurada uma ala exclusiva para a UTI da Cardiologia.
É implantado o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) no Hospital Pequeno Príncipe.
O Programa Mãe Participante é reestruturado e passa a se chamar Programa Família Participante.
Inaugurados o terceiro e quarto andares do Pequeno Príncipe, além da construção do quinto andar, que é destinado à clausura das irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus.
Novos serviços são implantados no Pequeno Príncipe, como o funcionamento de um setor completo de diagnóstico por imagem.
É realizada a primeira cirurgia cardíaca no Hospital.
O Pequeno Príncipe começa uma nova ampliação do seu espaço físico.
Criação do Serviço de Psicologia Hospitalar. A humanização hospitalar começa a ser implantada, desdobrando-se em diversos programas pioneiros, como a iniciativa que viria a se tornar o Programa Família Participante.
O Hospital de Crianças César Pernetta é cedido em comodato pelo governo estadual à Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro, que assume a administração dos dois hospitais, César Pernetta e Pequeno Príncipe. As duas instituições de saúde passam por um processo de integração e seus serviços são unificados.
Inaugurada a Unidade de Terapia Intensiva considerada a primeira do Paraná voltada exclusivamente para cuidados pediátricos. Antigamente, eram quatro leitos. Hoje, a instituição conta com as UTIs Geral, Cirúrgica, Neonatal e da Cardiologia, que somam 68 leitos.
Inauguração do novo prédio do Hospital Pequeno Príncipe. Com autoria de Luiz Forte Netto, o projeto arquitetônico é considerado o primeiro totalmente voltado para o atendimento infantil. O Pequeno Príncipe é construído pela Associação Hospitalar em um terreno anexo ao Hospital de Crianças César Pernetta.
O médico Plínio de Mattos Pessoa convida Ety da Conceição Gonçalves Forte para se tornar presidente voluntária da Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro, cargo que ocupa até hoje. A artista plástica e ceramista aceita o convite e passa a colaborar para a manutenção do Hospital, que enfrentava muitas dificuldades em virtude da falta de recursos. Sua chegada representa um novo olhar para a saúde infantojuvenil, marcado pelo cuidado integral, digno e humanizado.
A Associação Hospitalar passa a ter nova diretoria. Desta vez, um homem assume o cargo, o médico Oswaldo Faria da Costa.
Yeda Alves Camargo é a nova diretora da Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro.
O famoso “soro caseiro” é criado pelo médico César Pernetta. Ao modificar a fórmula do soro de Ringer, produz o soro citrocloretado, que se difunde por todo o Brasil.
A unidade ganha mais duas enfermarias e amplia a sua capacidade, passando de 50 para 60 leitos.
As missionárias zeladoras do Sagrado Coração de Jesus (hoje apóstolas do Sagrado Coração de Jesus) começam a atuar no Hospital, colaborando com os serviços de enfermagem. São quatro religiosas no início.
Controle governamental do Hospital de Crianças. Na época, o interventor federal no Paraná era Manoel Ribas. O médico Orlando Sprenger Lobo, da Inspetoria de Educação Sanitária e Puericultura, da Diretoria-Geral da Saúde Pública, assume o cargo de diretor do Hospital.
Criação do curso de Enfermagem no Hospital, sob a direção do médico João Alfredo Silva.
A Cruz Vermelha cede o Hospital para a Faculdade de Medicina, mediante contrato de usufruto.
Médicos do Hospital de Crianças fundam a Sociedade de Pediatria do Paraná, em 25 de março daquele ano. Os encontros ocorriam mensalmente no próprio Hospital.
A primeira grande cirurgia é realizada no Hospital. Trata-se de uma laparotomia, feita pelos médicos Oswaldo Faria da Costa e Reinaldo Machado. O procedimento é um marco na Pediatria paranaense, pois ainda não existiam unidades de terapia intensiva.
Inauguração do Hospital de Crianças, que passa a ser administrado pela Cruz Vermelha e pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ao longo da década, as especialidades começam a ser oferecidas e o Hospital torna-se campo de estágio para aulas de Medicina e Farmácia.
Início das obras do Hospital de Crianças. O projeto do edifício é do engenheiro João Moreira Garcez, prefeito de Curitiba na época. A Cruz Vermelha realiza campanhas e eventos para arrecadar fundos para as obras.
Criação do Instituto de Higiene Infantil e Puericultura da Cruz Vermelha, oferecendo em endereço fixo consultas e remédios gratuitamente para crianças de famílias de baixa renda. São 100 anos de cuidado com a saúde de crianças.
As primeiras sementes para oferecer assistência em saúde infantil no Paraná foram lançadas pelas voluntárias do Grêmio das Violetas, em articulação para trazer a Cruz Vermelha para o Paraná.