A cirurgia plástica é uma especialidade cirúrgica que tem como objetivo a reconstrução de uma parte do corpo. Nesse sentido, o procedimento pode ter a finalidade reparadora – com o propósito de reconstruir partes corporais atingidas por lesões deformantes e defeitos congênitos (que estão presentes desde o nascimento do paciente) ou adquiridos – e estética – quando a opção pela cirurgia é do próprio paciente, com o desejo de realizar melhoras na aparência.
O Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Pequeno Príncipe realiza cirurgias reparadoras em crianças e adolescentes com diversas condições, como malformações congênitas ou adquiridas na infância, traumatismos, feridas agudas e crônicas, e sequelas de queimaduras. Além disso, faz procedimentos de reconstrução após a retirada de tumores. Na instituição, a especialidade cirúrgica atua em conjunto com diferentes áreas do Hospital, como ortopedia e oftalmologia.
A especialidade, que atende pacientes de diversas faixas etárias dentro da pediatria, é considerada de alta complexidade. Os procedimentos realizados precisam de um cuidado especial, principalmente por causa da pouca idade e do tamanho dos meninos e meninas atendidos, que podem necessitar de uma cirurgia ainda bebês.
A seguir, confira os procedimentos feitos regularmente pelo Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Pequeno Príncipe.
Síndrome de blefarofimose
A síndrome rara é uma das mais complexas atendidas pelo Serviço de Cirurgia Plástica do Pequeno Príncipe e tem origem genética. A blefarofimose é um conjunto de malformações no desenvolvimento das pálpebras – que inclui o estreitamento da abertura dos olhos, pálpebras caídas (ptose) e epicanto invertido (pele da pálpebra inferior voltada para cima, próximo ao canto interno do olho). Isso faz com que a criança não consiga abrir totalmente os olhos, prejudicando a visão e o seu desenvolvimento. Por isso, a importância do diagnóstico precoce nesses casos.
Úlcera de pressão
Os pacientes que passam longos períodos na mesma posição – em cama ou cadeira de rodas, por exemplo – podem desenvolver úlcera de pressão. Exemplo disso são algumas crianças e adolescentes com mielomeningocele, que não têm sensibilidade em determinadas partes do corpo e, por isso, desenvolvem lesões pelo atrito da pele com outra superfície. Essas feridas são divididas em quatro níveis, podendo chegar aos ossos do paciente. Nesses casos, a cirurgia é feita para criar uma espécie de almofada nas estruturas ósseas, para que elas não sejam pressionadas ou, se forem pressionadas, não resultem em lesão.
Outros procedimentos realizados pela especialidade cirúrgica
A especialidade cirúrgica também realiza a mamoplastia redutora – redução das mamas – em casos em que há prejuízo à saúde de crianças e adolescentes; correção de orelhas de abano – que são as orelhas abertas –; nevos congênitos – pintas grandes, extensas e genéticas que podem evoluir para um câncer de pele –; correção de cicatrizes e sequelas de cirurgias anteriores; e cirurgias reparadoras das fissuras labiopalatinas – correção das deformidades congênitas de lábio leporino e fenda palatina.
Para saber mais sobre as áreas de atuação do Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Pequeno Príncipe, clique aqui.
Histórico
O Serviço de Cirurgia Plástica foi coordenado pelo médico Ovídio Lacerda Ferreira durante muitos anos. O cirurgião plástico iniciou as suas atividades no Hospital Pequeno Príncipe na década de 1980.
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